O técnico Renato Portaluppi completou um ano no comando do Grêmio. Após retornar ao Clube na reta final da Série B, o ídolo foi importante para carimbar o retorno à elite do Campeonato Brasileiro e ajudar o Tricolor a voltar a figurar entre os principais times do país. Na atual passagem pela Arena, são 56 jogos, com 32 vitórias, 13 empates e 11 derrotas, o que representa um aproveitamento de 64,28%. O grande objetivo na reta final da Série A é garantir uma vaga na próxima edição da Libertadores.
Nesta semana, Renato concedeu entrevista ao site Globo Esporte e ligou o alerta na torcida ao tratar seu futuro no Clube. O treinador, ao contrário do uruguaio Luis Suárez, que já bateu o martelo, ainda não definiu se irá ou não permanecer no Grêmio. O contrato do ídolo está em reta final e, até o momento, as negociações para uma nova renovação ainda não estão em andamento.
“Nem parei para pensar nisso. O Suárez já pensou, eu ainda não. O que eu quero é brigar pelo título, levar o Grêmio a uma Libertadores. Não gosto de falar sobre o contrato porque não sei o que vai acontecer. É dar segurança no trabalho buscando esse números e buscar nossos objetivos“, afirmou Renato. Atualmente com 60 anos, o técnico brincou ao ser questionado sobre a possibilidade de aposentadoria.
Aposentadoria e Seleção Brasileira
“Se eu não tivesse minha filha, talvez pararia em breve, mas como ela é uma máquina de gastar dinheiro… (risos) Aí vou ter que estender um pouco mais a carreira. Lógico que eu gosto muito de trabalhar, eu entendo. Mas chega uma hora que tem que dar um basta. Como treinador eu sou novo. Eu já tinha pensado antes em parar, mas eu tenho que parar antes a minha filha. Aí depois eu paro“, afirmou. Antes de parar, Renato alimenta um último sonho: treinar a Seleção Brasileira.
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“Isso está sempre vivo na minha cabeça. Eu sempre falo. O treinador que se garante tem que pensar em Seleção Brasileira. O jogador que se garante tem que pensar em Seleção Brasileira. É o auge. Se vai acontecer ou não é outro departamento. Meus números estão aí. O que tem que fazer nos clubes eu faço. Se vai haver uma oportunidade, ok. Se não vier tudo bem, vamos seguir trabalhando sem problema algum. Mas nunca vou deixar de pensar em seleção brasileira. Jamais“, completou.