Seleção Brasileira segue sua preparação para a Copa do Mundo

A Seleção Brasileira vive uma fase decisiva em sua preparação para a Copa do Mundo de 2026, utilizando a série de amistosos internacionais para ajustar o time, testar variações táticas e observar o desempenho contra rivais de diferentes estilos. A comissão técnica entende que esses jogos são fundamentais para calibrar a equipe antes da competição mundial, especialmente após um ciclo de Eliminatórias irregular. Até aqui, os testes já proporcionaram sinais positivos, alguns alertas e uma noção mais clara sobre o que ainda precisa ser evoluído.

Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira em partida pelo campeonato brasileiro (Foto: Ryan Pierse/Getty Images)
© Getty ImagesCarlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira em partida pelo campeonato brasileiro (Foto: Ryan Pierse/Getty Images)

O primeiro compromisso dessa etapa foi contra a Coreia do Sul, em um duelo que reforçou a força ofensiva brasileira. A vitória por 5 a 0 mostrou uma equipe intensa, agressiva e eficiente, dominando as ações do início ao fim. O triunfo animou a torcida e deu confiança ao elenco, que demonstrou velocidade, profundidade pelos lados e um meio-campo capaz de controlar o ritmo da partida.

Na sequência, o Brasil encarou o Japão e sofreu sua primeira derrota desta série de amistosos: 3 a 2 para os asiáticos. Em um jogo movimentado, a Seleção teve dificuldades na marcação e permitiu muitos espaços, especialmente entre as linhas. Apesar de ter criado chances e marcado dois gols, a desorganização defensiva custou caro e serviu como alerta importante para a comissão técnica antes da Copa.

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O terceiro teste foi diante do Senegal, em Londres, e novamente a Seleção demonstrou solidez. A vitória por 2 a 0 trouxe uma atuação mais equilibrada, com melhor compactação defensiva e um ataque mais paciente, sabendo acelerar nos momentos certos. O resultado confirmou que, quando mantém intensidade e atenção, o Brasil consegue controlar adversários fortes fisicamente e taticamente bem montados.

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O amistoso seguinte, diante da Tunísia, terminou empatado e mostrou um jogo mais truncado. A Seleção encontrou dificuldades na criação e teve certa lentidão para furar o bloqueio defensivo tunisiano. Mesmo assim, o time conseguiu manter a posse de bola e evitou grandes sustos, embora o empate deixe clara a necessidade de ajustes na construção ofensiva contra adversários de blocos baixos.

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Restam agora dois desafios de grande peso para fechar a preparação: França e Croácia. Ambos devem oferecer o mais alto nível de competitividade entre todos os adversários enfrentados até aqui. A França, uma das favoritas ao título mundial, deve testar ao máximo a defesa brasileira, enquanto a Croácia, tradicionalmente forte em meio-campo, promete um duelo técnico e estratégico. Esses jogos serão cruciais para medir a real capacidade da Seleção diante de seleções europeias de elite.

Além desses compromissos, existe ainda a possibilidade de um amistoso extra contra a Noruega, marcado para a semana anterior à Copa. Caso seja confirmado, será mais uma oportunidade de ajuste fino e de observações individuais. A reta final de preparação promete ser intensa, e cada partida desempenha papel decisivo para que o Brasil chegue aos Estados Unidos competitivo, confiante e pronto para buscar o hexacampeonato.