Conflitos da Colina Histórica
O Vasco vive em constante ebulição desde a chegada da SAF, comandada pela 777 Partners. Algumas atitudes e escolhas do grupo que comanda o Clube desde 2022 são alvo de polêmica, assim como a postura em algumas situações que demandam firmeza.
Inclusive, matéria publicada pelo Bolavip Brasil revelou que a pressão exercida pela insatisfação vascaína, motiva a 777 a mudar a maneira como encara o mercado da bola e traçar um novo plano para contratações.
Neste contexto de incômodo com os parceiros, o atual presidente Cruz-Maltino, Pedrinho, não se calou ao abordar a relação entre o Gigante e os norte-americanos. O dirigente declarou não concordar com muitos passos pela 777 Partners, ao conceder entrevista coletiva em São Januário.
Aliás, foi a primeira entrevista desde que assumiu o cargo. Um fator que chamou atenção nas explicações do presidente, foi a explicação sobre as polêmicas que surgiram por conta da utilização do Maracanã.
Presidente explica o problema
“A gente tem que entender que apesar de algumas vezes as corridas em prol do Vasco sejam paralelas, a intenção é sempre beneficiar o Vasco. A condução para a licitação do Maracanã, obviamente, foi feita pela SAF, sem uma parceria conosco, e que fique registrado aqui, que, quem representa na FERJ e na CBF é o Vasco SAF, por mais que eu queira, eu não tenho autorização para representar o Clube”, iniciou Pedrinho.
Na sequência, o dirigente fez questão de deixar claro que não tomará atitudes apenas para marcar opinião: “Seria muito fácil pra mim, quando deu o problema do Maracanã, eu pegar a rede social e ficar jogando pra galera. Eu não vou fazer isso, vou fazer algo que seja efetivo”, ressaltou.
Pedrinho entrou em detalhes sobre como pode ajudar de forma efetiva, ação que ele já realizou: O efetivo foi eu passar o dia inteiro com o governador, Cláudio Castro, falando que o clube precisaria jogar no Maracanã, como foi o caso da semifinal contra o Nova Iguaçu”.
Para finalizar o assunto do Maraca, o presidente deu uma alfinetada na SAF, ao afirmar que foi deixado de lado no trabalho de jogar no Maracanã: Nós temos um corpo jurídico muito forte, que poderia, obviamente, estar disposto a ajudar o Vasco, para construir uma proposta interessante para a licitação do Maracanã. Isso não foi feito, a SAF fez por conta própria e a gente não teve participação nessa proposta”, declarou.