A derrota no Grenal do final de semana teve consequências pesadas no Grêmio. Na tabela, o Tricolor viu o líder Botafogo abrir 11 pontos na liderança do Campeonato Brasileiro, além de estar atrás também do Red Bull Bragantino. Mas, nos bastidores, Renato Portaluppi irritou bastante a direção no CT Luiz Carvalho por ter escapado da entrevista coletiva pós-clássico.
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Após o jogo, Renato seguiu direto ao aeroporto para viagem ao Rio de Janeiro. No desembarque, o próprio técnico evitou criar polêmicas. “Todo mundo no Clube sabia que eu viajaria. Um abraço”, limitou-se a dizer o ídolo tricolor à ESPN. Só que a história está muito mal contada e o jornalista Diogo Rossi, setorista do Grêmio, apurou mais detalhes nesta terça-feira (10).
O motivo alegado para a ausência de Renato na entrevista foi um compromisso familiar “inadiável” do treinador na manhã de segunda-feira no Rio. Na edição do programa Os Donos da Bola RS, ao vivo, Rossi contou detalhes sobre os bastidores do entrevero.
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“Estava tudo certo. O Renato não daria entrevista coletiva. Mas o presidente Alberto Guerra criou, após o clássico, uma expectativa dele junto com seus pares… e houve um constrangimento em comunicar que o Renato não daria entrevista. Então ele criou uma expectativa de: ‘Ah, não jogamos nada. O Grêmio foi muito mal. E o Renato vai chegar e, mesmo que estamos de acordo (com a viagem), vai falar.’ Não aconteceu (…) a informação que eu tenho é que se tentou convencer o Renato de ir falar. Foi lá no vestiário”, disse Rossi.
A direção do Grêmio confirmou que sabia antecipadamente da viagem do treinador, mas deixou claro o descontentamento com a decisão. Há chance de multa a Renato nos próximos dias.
