Na última quinta-feira (22), o Goiás venceu o Vasco em São Januário, encerrando um jejum de quatro rodadas. Se o clima dentro de campo era de festa, fora dele era nada agravável, já que a primeira experiência do treinador Armando Evangelista no futebol brasileiro não foi das melhores. Ainda sem visto e não podendo comandar o time na beira do campo, o treinador e os seus auxiliares assistiram ao jogo em um camarote e passaram por momentos de tensão após o apito final, tendo que se deitarem no chão e se esconderem para evitarem riscos de violência.
Após mais uma derrota do time carioca, os torcedores ficaram revoltados e começaram a jogar sinalizadores dentro de campo e a baterem nos vidros dos camarotes. Foi relatado que os torcedores vascaínos estavam ameaçando invadir o local onde se encontrava Evangelista e a sua comissão, mas eles ficaram deitados e se escondendo para que os vascaínos achassem que não havia mais ninguém ali.
A diretoria do Goiás se revoltou com o episódio: “O futebol chegou ao fim” disse Edminho Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo do clube esmeraldino. O presidente ainda afirmou que sempre tratou muito bem o Vasco quando o recebia no estádio da Serrinha, em Goiânia.
O treinador e a comissão mereciam um tratamento melhor?
O treinador e a comissão mereciam um tratamento melhor?
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Com a vitória, o Goiás chegou a 11 pontos e deu mostras de que pode reagir no Campeonato Brasileiro. O time venceu o confronto direto na zona de rebaixamento e abriu cinco de vantagem para o Vasco, que soma apenas seis e é vice-lanterna da competição. O clube carioca volta a campo na próxima segunda-feira (26), e enfrentará o Cuiabá em casa, em jogo válido pela 12ª rodada da competição. Já o Goiás visita o Red Bull Bragantino, no próximo domingo (25).
