Mais líder do que nunca, o Botafogo venceu o Grêmio fora de casa por 2 a 0, no último domingo (9), e abriu uma vantagem de dez pontos para o segundo colocado da competição. Apesar da mudança técnica que ocorreu, com a saída de Luís Castro e a chegada de Claudio Caçapa como interino, o Glorioso conseguiu manter o mesmo ritmo e vem de uma sequência de cinco vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro.
Diante disso, com a abertura da janela de transferência e a chegada de um novo técnico, Bruno Lage, fica a expectativa para entender se o Botafogo será mais efetivo no mercado. O diretor executivo Alvinegro, André Mazzuco revelou qual será a estratégia da equipe nesse período. “Cada janela tem uma história. As do Botafogo foram totalmente distintas. Entramos em março do ano passado, faltando seis semanas, precisamos montar um elenco para sustentar a primeira etapa. Fizemos janela com mais tempo e investimento que foi a segunda, para montar a base desse ano e terminar bem a do ano passado. Fizemos campanha de G-5 após a janela”.
“Terminamos o ano, nosso grande objetivo era virar o ano com o mesmo elenco, o que praticamente foi cumprido, para todos estarem no mesmo nível. Aí sim tínhamos um planejamento. A primeira janela foi de oportunidade, com jogadores em pré-contrato ou já mapeados, como Matías Segovia. Essa de meio de ano é mais para buscar equilíbrio, manter, ter uma ou outra oportunidade, manter base para o resto da temporada. Conseguimos cumprir objetivos em cada janela. O dessa é evitar saídas e, de uma ou outra forma, aproveitar alguma oportunidade de mercado que tenha”, revelou.
O dirigente ainda apontou qual o nível da folha salarial do elenco atual do Botafogo e o que vem fazendo a diferença. “Em termos de folha, hoje estamos no Top-8. É a capacidade do Botafogo. Aí entra na questão eficiência, quanto mais for assertivo nas contratações, desenvolver jogadores, trazer atletas com lastro de desenvolvimento, fazer esse trabalho entre todos, identificação, captação e desenvolvimento… Na questão do externo, há mobilização muito grande, positiva, entre torcida e atleta. O que conseguimos criar como grupo é o diferencial”, concluiu.