Repescagem da Copa do Mundo 2026 ganha novo formato
O futebol sul-americano viveu um capítulo surpreendente nesta terça-feira: a vitória da Bolívia sobre o Brasil colocou a seleção andina na repescagem intercontinental da Copa do Mundo de 2026.

A fase derradeira que definirá os últimos classificados para o Mundial tem mudanças importantes em relação às edições anteriores e promete emoção extra antes do torneio.
A novidade é que, em vez de quatro seleções brigando por duas vagas, como nas edições passadas, o formato agora reunirá seis equipes de diferentes continentes.
Bolívia confirmada na competição
Haverá um representante da África, da Ásia, da América do Sul e da Oceania, além de duas vagas reservadas para seleções da Concacaf. Os jogos acontecem em março de 2026, em um dos países-sede da Copa, funcionando também como evento-teste para o Mundial.
O sistema será dividido em duas etapas. Na primeira, quatro seleções se enfrentam em confrontos eliminatórios, definidos por sorteio. Já as duas melhores colocadas no ranking da Fifa entram direto na fase final, aguardando as vencedoras para os duelos decisivos. Os dois times que avançarem garantem vaga na Copa do Mundo.
Até agora, duas seleções já estão confirmadas na disputa: a Bolívia, representante da América do Sul, e a Nova Caledônia, da Oceania, que perdeu a final das Eliminatórias locais para a Nova Zelândia. Ambas ocupam posições modestas no ranking da Fifa (78º e 152º lugares, respectivamente), o que aumenta a probabilidade de começarem na fase inicial da repescagem.
Restam algumas vagas para a competição
Ainda restam quatro vagas abertas. Na África, os quatro melhores segundos colocados das chaves disputarão um mata-mata. Pela Ásia, seleções como Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã, Arábia Saudita, Iraque e Indonésia seguem no páreo. Já na Concacaf, 12 seleções brigam por cinco vagas, sendo três diretas e duas para a repescagem.