A diretoria do Grêmio, sob o comando do presidente Alberto Guerra e do vice-presidente de futebol Antônio Brum, já iniciou movimentações nos bastidores de olho no futuro. Visando a disputa da temporada de 2024, o Tricolor já sabe que terá a missão de encontrar um substituto para o centroavante uruguaio Luis Suárez, que se despedirá em dezembro, ao término do Campeonato Brasileiro. Nos bastidores, uma série de nomes estão sendo apontados como alvos da equipe gaúcha.
No entanto, a contratação de reforços não é o assunto que a diretoria terá que resolver. O Grêmio começou a se mexer para assegurar a permanência de um gringo, que se tornou um dos principais nomes da equipe treinada por Renato Portaluppi. Trata-se do paraguaio Mathias Villasanti, que após ser apontado como alvo do futebol europeu, entrou no radar do Palmeiras. O meio-campista tem contrato até o final de 2024, com cláusula de renovação, mas os dirigentes já tentam antecipar o fechamento de um novo acordo.
Entretanto, as negociações não têm sido nada fáceis. De acordo com informações do jornalista Diego Torbes, as tratativas para renovação contratual de Villasanti estão complicadas. O camisa 20, de 26 anos, não ficou satisfeito com o aumento salarial proposto pelo Grêmio, que teria ficado muito aquém do esperado. O setorista apontou que, até o momento, o jogador não foi negociado com nenhuma outra equipe e que uma nova reunião irá acontecer nesta semana na tentativa do martelo sobre a renovação ser batido.
O Grêmio deve subir a oferta para renovar com Villasanti?
O Grêmio deve subir a oferta para renovar com Villasanti?
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Como é o atual contrato do volante?
O contrato de Villasanti conta com uma cláusula de renovação automática caso o jogador dispute 60% das partidas do Grêmio ao longo de 2024. Ainda assim, o interesse de equipes do Brasil e do exterior fez com que a direção antecipasse as conversas sobre o futuro do jogador. O volante, contratado em agosto de 2021, é a quarta maior contratação da história do Clube. O jogador custou 3,3 milhões de dólares (cerca de R$ 17,2 milhões, na época da negociação), valor referente a 80% dos direitos econômicos, junto ao Cerro Porteño, do Paraguai.