Galo deixou vitória escapar

O Atlético ficou no empate de 1 a 1 diante do Juventude, em partida realizada na última quinta-feira (16), em Caxias do Sul. Resultado que deixa o Galo na 11ª colocação da tabela da competição, com 20 pontos.

Milito explicou o que de fato preocupa
© Gilson Lobo/AGIFMilito explicou o que de fato preocupa

A partida marcou a reestreia de Bernard, que teve uma atuação notável e comentou sobre a ansiedade que vivia para voltar a atuar pelo Time do Impossível. O atleta também deixou claro como prefere jogar, em um claro recado para o técnico Gabriel Milito.

O treinador do Galo também comentou sobre o empate e foi questionado sobre a atuação do sistema defensivo, que tem sofrido muitos gols. Para se ter uma ideia, a última partida em que a equipe não foi vazada aconteceu em 28 de maio, quando aplicou um sonoro 4 a 0 para cima do Caracas, pela Copa Libertadores.

Defesa preocupa?

O treinador, entretanto, justificou o problema e desabafou sobre a situação, afirmando que isso não é uma preocupação para o Atlético-MG: “Se nós fizéssemos mais um gol, sairíamos com três pontos. Se tivéssemos feitos três, quatro gols que poderíamos ter marcado também sairíamos com três pontos. (A defesa) Não (é uma preocupação)”, iniciou.

Porém, o Alvinegro Mineiro sofreu algumas goleadas, no entanto, o comandante atleticano fez ponderações sobre fatos que influenciaram para os gols vazados:

“Se a preocupação é nas partidas em que levamos muitos gols porque jogamos contra grandes equipes e ficamos com um jogador a menos. Com o Botafogo ficamos com um a menos durante 80 minutos, com o Palmeiras ficamos com um a menos, contra o Flamengo também. Só nisso tem 11 gols. Aconteceu? Sim. Acontece sempre? Não. Se vê sempre o lado negativo desse aspecto, mas não olhamos o lado positivo”, explicou.

O que de fato preocupa?

O técnico do Galo prefere se atentar a outros fatores que podem preocupar e usou o duelo contra o Juventude como referência. Desta forma, Milito indicou o que precisa ser estudado nas partidas de sua equipe.

“Eu gostaria que revissem o jogo, e se quiser, revisamos juntos, assim fica mais claro. Quantos inícios (saída de bola) teve o rival? 20, 30, de seu goleiro? Quantas vezes cruzou a metade do campo ou não, quantas vezes recuperamos ou não a bola. Agora, se pressionamos todo o tempo e eles geram 15 situações de gol por jogo, isso tem que revisar e é preocupante. Isso não aconteceu contra o São Paulo nem hoje (contra o Juventude).