Venda de atacante palmeirense pode fazer Cruzeiro lucrar

Estêvão renderá lucro ao Cruzeiro.
© Gilson LoboEstêvão renderá lucro ao Cruzeiro.

A venda do atacante do Palmeiras, Estêvão, de 17 anos, ao Chelsea, foi confirmada pelos dois clubes ao longo deste sábado (22), por meio de seus canais de comunicação.

O jovem, conhecido como Messinho, vai assinar um contrato até 2033 com os Blues. A previsão é que o jogador se apresente ao Chelsea no verão europeu de 2025, depois da disputa da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que terá participação das duas equipes.

A negociação pode chegar até 61 milhões de euros (cerca de R$ 355 milhões), incluindo bônus para o Palmeiras de acordo com a quantidade de jogos e futuras conquistas do jogador. 

O clube paulista pode lucrar até se Estevão vier a ser o Bola de Ouro no futuro. O montante fixo, em um primeiro momento, será de 34 milhões de euros (cerca de R$ 197,8 milhões).

Veja quanto Cruzeiro pode lucrar com venda de Estêvão ao Chelsea

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A notícia da venda do garoto ao Chelsea caiu como uma boa notícia para o Cruzeiro, que teve o jogador entre os 9 e os 14 anos de idade, quando deixou o clube para o Palmeiras. Por ter atuado na idade de 12 e 13 anos, o Cruzeiro deve receber cerca de 0,25% por ano, ou seja, 0,5% no total.

Isso acontece por conta do mecanismo de solidariedade da FIFA. Os clubes formadores do jogador recebem 5% dos valores fixos da contratação. São considerados clubes formadores aqueles pelos quais o atleta defendeu entre os 12 e os 23 anos. Esse percentual é dividido por todos os clubes.

No caso de Estevão, ele chegou ao Cruzeiro com apenas 9 anos de idade. Foi na Toca que recebeu o apelido de Messinho. Em abril de 2021, com 14 anos, o atleta assinou um contrato de formação com o Palmeiras. Por conta disso, estima-se que o valor seja de 255 mil euros (R$ 1,48 milhão) para o clube celeste.

O jogador teve seu nome envolvido, em 2019, na série de denúncias contra a gestão do presidente Wagner Pires de Sá. A acusação era que o clube estaria cedendo percentual de direitos econômicos de uma criança, o que é proibido pela Fifa.