De olho no mercado de transferências, querendo realizar mais algumas contratações, o Atlético-MG já acertou pré-contrato com o atacante Cristian Pavón, do Boca Juniors, que chega a partir de julho. Como fica sem vínculo os Xeneizes, o argentinopode assinar com qualquer outra equipe, sem a necessidade de ressarcimento ao time da Bombonera.
Porém, não querendo ficar “de mão vazias”,a direção argentina segue tentandotirar dinheiro do Galo e pode se aproveitar depunição aplicada pela Conmebol como trunfo, justamente visando ser ressarcido, mesmo que não seja diretamente pela negociação envolvendo o jogador. Derrotado nas oitavas de final da Libertadores, pode usar a confusão ocorrida naquele episódio.
Ao vencer na disputa de pênaltis, após dois empates em 0 a 0, os mineiros avançaram, mas aclassificaçãonão foi bem digerida pelos atletas hermanos, que protagonizaram quebra-quebra e tentativa de briga no Mineirão. Vale lembrar que o retorno à Buenos Aires foi atrasado em algumas horas, já que alguns jogadores foram depor em uma delegacia de Belo Horizonte.
Durante uma análise realizada sobre as imagens do tumultona área interna, a Conmebol puniu alguns, entre eles Pavón, que pegou seis partidas de gancho. Dessa forma, quando se apresentar naCidade do Galo,o atacante só jogará as etapas finais da competição continental, sendo inscrito pelo Boca durante a fase de grupos, se nãoterá de cumprir a punição pelo Alvinegro.
Atlético deve aceitar esse acordo?
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Com isso, a ideia do Boca Juniors, já que não vai ter nenhuma compensação financeira pela transferência, é receber cerca de R$ 10 milhões para colocar o atacante na lista da Libertadores, segundo informou a “ESPN argentina”.Essa postura da diretoria passa muito pelo histórico recente entre os clubes, em que a relação ficou estremecida no ano passado.
