Ancelotti já planeja 2026 da Seleção Brasileiro
Carlo Ancelotti começa a dar forma definitiva à Seleção Brasileira que disputará a próxima Copa do Mundo. Para os amistosos de março contra França e Croácia, dois dos principais testes antes do torneio, o treinador italiano decidiu ampliar o olhar para jogadores que atuam no futebol brasileiro, utilizando essas partidas como laboratório final para fechar a lista de 26 convocados.
A escolha de observar atletas que jogam no Brasil reforça a ideia de meritocracia defendida por Ancelotti desde sua chegada. O técnico entende que o alto nível de competitividade das competições nacionais, como Brasileirão e Copa do Brasil, permite avaliar jogadores em contextos de pressão, calendário intenso e jogos decisivos, fatores determinantes em uma Copa do Mundo.
Além disso, o treinador vê nesses amistosos uma oportunidade de testar nomes menos habituados ao ambiente da Seleção, mas que vêm se destacando de forma consistente em seus clubes. Para Ancelotti, enfrentar seleções do porte de França e Croácia exige não apenas talento, mas também jogadores com intensidade, leitura tática e personalidade, características que ele acredita encontrar no cenário nacional.
Ancelotti buscará jogadores do Brasil para amistosos finais da Seleção Brasileira
A decisão também busca equilibrar o elenco entre atletas que atuam na Europa e no Brasil. Ancelotti avalia que essa mistura pode fortalecer o grupo, trazendo diferentes vivências de jogo e aumentando as opções estratégicas para cada tipo de adversário. Jogadores do futebol brasileiro, em especial, podem oferecer maior adaptação ao clima, ritmo e estilo de jogo sul-americano.
Internamente, a comissão técnica tem monitorado desempenhos individuais, regularidade física e capacidade de adaptação ao modelo de jogo da Seleção. Os amistosos de março serão decisivos para confirmar se esses atletas conseguem reproduzir, em nível internacional, o que vêm apresentando nos clubes brasileiros.
Brasil irá enfrentar Croácia e França nos amistosos
Ancelotti também enxerga esses jogos como um recado claro ao mercado interno: atuar no Brasil não é um obstáculo para vestir a camisa da Seleção. Pelo contrário, boas atuações em solo nacional podem ser o passaporte para a Copa, desde que o jogador corresponda às exigências técnicas e táticas do treinador.
Diante de adversários fortes e com estilos distintos, o Brasil terá um termômetro real do seu nível competitivo. Para os jogadores que atuam no país, os duelos contra França e Croácia representam mais do que simples amistosos: são provas finais para convencer Carlo Ancelotti de que merecem estar entre os 26 escolhidos para o maior palco do futebol mundial.