Na última quarta-feira (27), o torcedor do Cruzeiro teve uma boa notícia. Isso porque a Justiça julgou improcedente o recurso do ex-presidente Wagner Pires de Sá e do ex-diretor financeiro Flávio Pena, que tiveram um total de R$ 288 mil bloqueados no início deste ano. A ação foi movida pelo Departamento Jurídico do clube mineiro.

Wagner Pires de Sá, ex-presidente do Cruzeiro (Foto: Reprodução)
Wagner Pires de Sá, ex-presidente do Cruzeiro (Foto: Reprodução)

Quem representou a Raposa no processo foi o advogado Marcos Lincoln. Em janeiro deste ano, a Justiça determinou o bloqueio de bens dos ex-cartolas, após a acusação argumentar que a gestão de Wagner Pires de Sá firmou contratos de forma sorrateira, indo contra o estatuto do Cruzeiro.

Até que o processo seja transitado em julgado, os bens do ex-presidente e de Flávio Pena estarão bloqueados. O Departamento Jurídico do Cruzeiro apresentou nos autos que, na gestão de Wagner, Pena foi contratado com um “vultuoso salário”, além da contratação da empresa F. Consulting, em nome do próprio diretor.

Wagner Pires de Sá assinou o contrato, com Itair Machado como testemunha. A antiga gestão esteve à frente do Cruzeiro nos anos de 2018 e 2019, e deixou o clube em um profundo buraco financeiro, havendo também consequências esportivas, pois a equipe foi rebaixada à Série B e, até o momento, não conseguiu voltar.

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Nesta quinta-feira (28), a Raposa entra em campo pela Série B do Campeonato Brasileiro, enfrentando o Remo às 21h30 (horário de Brasília), no Independência. A equipe está na 12ª colocação na tabela, e soma 39 pontos, 14 atrás do Goiás, primeiro time no G4.