O Colorado está a um passo de iniciar a jornada de 2023 e não fez nenhuma contratação de impacto para a temporada. Até o momento, o Inter cravou apenas c contratação de Mário Fernandes, embora ainda monitore o mercado em busca de boas oportunidades para negociar.
Nesse contexto, o Campeão de Tudo difere do rival, que acaba de subir da Segunda Divisão e tem um cenário preocupante, já que precisa retomar a competitividade na elite do futebol brasileiro. Desta forma, o Grêmio fez diversas contratações e apostou na chegada do medalhão Luis Suárez. O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, foi indagado justamente nessa comparação, em entrevista ao jornalista Nando Gross, que levantou a possibilidade de insatisfação e preocupação dos Colorados por conta do protagonismo do rival no mercado:
“Vou dar um conselho. Eu tenho que responder para o torcedor colorado. Não vou fazer provocações. Esses dias estava vendo televisão e estava passando o jogo que ganhamos do Atlético-MG. Com 30 minutos, estava 3×0. Depois, no começo do segundo tempo, o Atlético não conseguia passar do meio de campo. Mais tarde, estava dando outro jogo nosso que foi contra o Fluminense, 3×0 também. O nosso time cria muitas chances de gol, tem combinações pelos lados, tem um meia que é um dos melhores do Brasil que é o Alan Patrick. Isso tudo precisa lembrado nessas horas também. Sugiro que o nosso torcedor reveja os jogos também. Passamos quase toda a reta final sem levar gol. O coletivo que ficou do último ano precisa ser citado. Se formos ver os seis primeiros, tirando o Fluminense, todos contrataram pouco. Há clubes que precisam trazer mais jogadores do que outros”, detalhou Barcellos.
Barcellos também fez questão de mais uma vez rebater informações de que Suárez foi oferecido ao Inter antes de fechar com o rival. “Não, o Suárez nunca foi oferecido ao Internacional. Foi monitorado, assim como todos os grandes jogadores que ficam livres são. É normal você querer saber as condições, perguntar, etc. Mas só. E, se fosse oferecido, nas condições que se tornaram públicas, nós não teríamos a condição de contratar”, finalizou Barcellos.