O Vitória-BA acionou a Justiça para acusar o Athletico de não pagar valores referentes à contratação do lateral-esquerdo Pedrinho. Porém, o Furacão se posicionou sobre o ingresso que os baianos fizeram junto a 10ª vara cível e comercial de Salvador, onde corre a ação movida. Segundo a direção do Rubro-Negro, não há o que ser pago, pois quando fechou o acordo com Pedrinho, o jogador estava livre para assinar a transferência. A informação inicial é do portal Galáticos.

Foto: Pietro Carpi/ Divulgação/ EC Vitória
Foto: Pietro Carpi/ Divulgação/ EC Vitória

Entretanto, em apuração do Globoesporte.com, o Vitória afirma que desconhece a argumentação do Athletico. Contudo, os ruídos nas tratativas começaram quando os clubes viram fracassar uma “venda casada” que envolveria a chegada de Pedrinho e Pablo Siles na Arena da Baixada. Tal negociação, teria o custo de R$ 10 milhões.

O malogro foi utilizado pelo Athletico ao se justificar na Justiça sobre o caso. Conforme manifestado pelo Furacão, a negociação não aconteceu porque os agentes de Pablo Siles e o Vitória criaram dificuldades que emperraram as tratativas. O clube de Salvador não comprou os direitos federativos do atleta perante o clube Danubio, do Uruguai. Nas alegações da defesa Rubro-Negra, quem colocou um ponto final nas negociações, foi o próprio Vitória para que Pablo assinasse com o Athletico, os baianos deveriam exercer o direito de adquirir o atleta, que está emprestado.

O Furacão, no entanto, concluiu que houve alteração na “integralidade do cenário negocial anteriormente existente”. Além disso, o fracasso das negociações foi praticamente simultâneo ao momento em que o Vitória rescindiu com Pedrinho, fato inclusive publicado pelo Boletim Informativo Diário da CBF no dia 20 de agosto. A argumentação do Athletico junto a Justiça alega: “As negociações diretamente com o Vitória quanto ao preço e condições de transferência, entretanto, não foram operadas – tanto que até o momento não houve assinatura por parte do Réu dos instrumentos”.

Quanto a isso, o Rubro-Negro também se pronunciou, alegando que a quebra de vínculo foi de maneira súbita e inadequada: “gerando situação de intensa vulnerabilidade e grande expectativa por parte do atleta”. Pedrinho assinou com vínculo de cinco anos, com o Athletico considerando que a condição do jogador estava livre no mercado. O valor inicial acordado pela “venda casada” seria de R$ 10 milhões, sendo que R$ 8,5 milhões corresponde a Pedrinho, montante que o Vitória espera receber pelo negócio.