Líder do Campeonato Brasileiro, o Atlético manteve a invencibilidade no returno da competição ao vencer o Botafogo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (25), no Mineirão, pela 23ª rodada. Jefferson Savarino, que vinha ae destacando na temporada, marcou um gol e deu uma assistência no lance que resolveu no tento de Eduardo Sasha. O venezuelano, que havia sofrido uma pancada na coxa, fez um tratamento intensivo no departamento médico da Cidade do Galo.
O atacante, no entanto, é desfalque certo na próxima partida do torneio, contra o Internacional. Alonso e Savarino estão suspensos do tão esperado confronto direto na ponta da tabela, válido pela 24ª rodada. Em compensação, o Galo terá inúmeras novidades. O lateral-esquerdo Guilherme Arana e o meia Dylan Borrero estarão à disposição. Eles já cumpriram suspensão e devem retornar normalmente. Ainda existe uma grande possibilidade de mais reforços.
Depois de três partidas com o elenco bastante desfalcado por conta da Covid-19, o Atlético pode ter 9 jogadores de volta — além de Arana e Borrero. Alan Franco, Allan, Eduardo Vargas, Everson, Gabriel, Guga, Jair, Réver e Victor são possíveis novidades no time do Galo. Até o dia do jogo (6 de dezembro, domingo), os atletas que cumpriram quarentena já terão passado pelos dez dias de isolamento estabelecidos pelo protocolo da Confederação Brasileira de Futebol.
Sávio, que também contraiu o vírus, retornou às atividades presencias nesta última segunda-feira (23). O atacante de apenas 16 anos realixou exames ecocardiograma, ergométrico e laboratoriais no Mater Dei, hospital de Belo Horizonte. O Atlético viveu um momento complicadíssimo nos últimos jogos por conta dos inúmeros desfalques, mas conseguiu se reerguer por conta das deslizadas do São Paulo, que podia assumir a ponta da tabela.
Outro reforço de peso é Jorge Sampaoli, que pode retornar com sua comissão. Leandro Zago assumiu o comando do time nos últimos jogos e deixa o cargo de cabeça erguida. “Eu era alguém que comunicava as informações da comissão técnica, não podia perder isso de vista. As decisões seguiam sendo do Sampaoli e da sua comissão. Eu iria decidir em situações de emergência e era assim que tinha que ser feito”, disse o treinador depois da vitória contra o Botafogo.