O Internacional deu adeus à Copa Libertadores da Amérca de 2021 na noite da última quinta-feira (22). Atuando no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, o Colorado ficou no 0x0 com o Olimpia, do Paraguai, e acabou eliminado na disputa de pênaltis, perdendo pelo placar de 5×4. A queda diante dos paraguaios gerou uma série de críticas ao time, técnico e diretoria.
No pós-jogo, ovice-presidente de futebol do clube, João Patrício Hermann, aceitou dar entrevista à Rádio Gaúcha para tratar da eliminação da equipe. Durante a participação, o dirigente não gostou da avaliação feita pelo comentaristaLelê Bortholacci, colorado assumido e também participante do programa “Bola nas Costas”, da Rádio Atlântida.
“O Lelê está dizendo que acabou tudo, acabou o ano. Mas não acabou. Hoje foi dolorido pela forma como perdemos. Fizemos a preparação dentro dos protocolos. Tudo foi feito e a classificação não veio em um jogo injusto. Tivemos mais de 16 finalizações, pênalti perdido. Infelizmente, futebol tem vezes que é inexplicável. Mas a eliminação é de todos nós e assumimos em conjunto”, rebateu o dirigente, conforme o portal “Zona Mista”.
Durante a entrevista, o dirigente apontou motivos para o momento ruim na temporada, citando a transição de gestão conturbada na parte política, além do fato de o futebol não ter sido paralisado após o encerramento da temporada 2020. O VP ainda discordou de uma outra avaliação, de que o elenco estaria “esgotado“.
“Não acho que exista esgotamento. É um grupo competitivo e de qualidade, que eventualmente erra como qualquer grupo de atletas. Temos um grupo qualificado e de atletas experientes, com fatia importante de jogadores mais jovens. Precisamos da maturação, que vem com o tempo“, garantiu.
Quem você aponta como principal culpado pela eliminação?
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“Precisamos recuperar no Brasileirão, estamos fazendo um campeonato abaixo. Pelo jogo de hoje, temos uma ideia de que vamos render mais no Brasileiro. É muito pouco para o Inter disputar só o Brasileiro. Temos tamanho e investimento para jogar mais competições”, cobrou João Patrício Hermann.