A questão polêmica envolvendo Willian Arão, que ainda não pagou o que deve aoBotafogo, continua com capítulos. Em 16 de outubro de 2019, o clube venceu disputa judicial contra o volante doFlamengo, na qual ficou definido um valor de R$ 4 milhões como indenização por reparação de perdas e danos. Entretanto, o processo ainda está com o poder judiciário.
Nessa linha, o vice-presidente jurídico doBotafogo,Domingos Fleury, deu explicações em detalhes ao “Canal do TF”. Ao citar sobre a questão dos recursos, odirigente afirmou queo volante apenasestá querendo “ganhar tempo”.
– Os advogados doWillian Arãointerpuseram recurso para o próprio TSTque se chama embargos de declaração. (…)Esse recurso interpostofoi só para ganhar tempo, impedir que a decisão transitasse em julgado, se tornasse definitiva, e o processo voltasse ao TRT do RJ para execução.Para evitar que acontecesse de imediato, interpuseram esses embargos de declaração – explicouDomingos Fleury.
Os processos judiciais normalmente já não têm tramitação rápida, haja vista que passam por diversos setores, e com toda essa questão envolvendo onovo Coronavírus,desacelerou além do normal, porém, o dirigente deuuma previsão de quando o Botafogo receberá o valor devido pelo volante.
– Veio o fechamento dos tribunais por força da pandemia do Coronavírus, todas as atividades ficaram paralisadas, impediram o julgamento regular do recurso. Acredito que com o retorno gradual das atividades há uma possibilidade de em agosto os tribunais superiores voltarem a funcionar normalmente.Nossa expectativa é que os embargos sejam julgados em setembro, para o processo finalmente retornar ao Rio de Janeiro para que o Willian Arão seja intimado a pagar os R$ 4 milhões corrigidos e com juros, desde novembro de 2015 até hoje, sob pena de incidência de multa de 10%.– finalizou Fleury.