O Cruzeiro venceu mais uma no Campeonato Brasileiro da Série B. Na noite da última terça-feira (26), a Raposa contou com o apoio de sua torcida e bateu o Londrina por 1 a 0. Com o resultado, o time mineiro chegou ao 4º lugar na competição e pela primeira vez em quatro rodadas dormira entre as quatro equipes que conseguem o tão sonhado acesso para a elite do Brasileirão em 2023.
Nas duas últimas temporadas, o Cruzeiro não conseguiu voltar a figurar entre os 20 melhores times do Brasil. Isso porque desde 2020 a equipe está em reformação por causa de grandes problemas internos que acabaram culminando no rebaixamento da Raposa em 2019. Quem falou sobre o assunto foi Robinho. Em entrevista ao Globoesporte.com, o meia explicou os fatores que contribuíram para o descenso de um dos tradicionais clubes do país.
“Uma das coisas principais foi a saída do Mano. Não tem jeito. Podem falar o que for, mas o Mano tinha o vestiário na mão. Ele controlava, ele mandava. Se ele falasse ‘o time que vai jogar é esse’, é esse que ia jogar e ninguém falava nada. Não tinha diretor dando entrevista, batendo na porta falando ‘vai trocar esse, vai trocar aquele”, avaliou Robinho, que cravou que a chegada de Ceni piorou ainda mais o cenário.
Quem foi o maior responsável pela queda do Cruzeiro?
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“Eu acho que a chegada do Rogério atrapalhou. Quase 90% dos jogadores que eram titulares perderam a confiança. Ele começou a fazer mudanças, a tirar os jogadores mais velhos e botar os meninos, uma coisa que mudou completamente o nosso time”, pontuou o meia que logo em sequência revelou os problemas internos com a diretoria.
“A gente recebeu muitas promessas. A gente não recebia (salário) e a diretoria falava que iria depositar amanhã, só que esse amanhã demorava 45 dias. Tinha menino que pediu dinheiro emprestado porque não tinha condições de colocar gasolina no carro pra ir treinar”, concluiu.