Em mais de 35 anos de carreira como treinador, Vanderlei Luxemburgo teve o gostinho de trabalhar nos principais clubes do Brasil, com exceção de dois. O Internacional e o São Paulo são os únicos do rol dos gigantesa não ter o “Professor” a seu favor em nenhum jogo. Nesta quarta-feira (21), o técnico de 70 anos reforçou o desejo de comandar um dos dois até o fim de sua trajetória.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Luxemburgo, a Danilo Gentili, admitiu vontade de comandar o São Paulo
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Luxemburgo, a Danilo Gentili, admitiu vontade de comandar o São Paulo

Ao programa “The Noite”, de Danilo Gentili, no SBT, Luxa reforçou o desejo de dirigir o São Paulo, hoje comandado por Rogério Ceni e próximo do título da Copa Sul-Americana, o que findaria jejum de 10 anos sem taças internacionais.“Gostaria (de treinar a equipe). Sempre quis dirigir o São Paulo. Acho um grande clube, tive grandes embates com o Telê Santana, em jogos maravilhosos. É um grande clube, que tem uma torcida que gosta de mim, pedindo minha contratação. Mas, infelizmente, não aconteceu”, lamentou.

Foto: Fernando Moreno/AGIF – Luxa comandou o Cruzeiro em 2021 e, desde então, está livre no mercado

Em sua carreira, Luxemburgo enfrentou várias vezes o São Paulo de Telê, na maioria das vezes dirigindo o Palmeiras. Na década de 1990, comandou o Verdão na era Parmalat, que saiu da fila de títulos em 93 e conquistou o bicampeonato brasileiro, o tri paulista (venceria mais dois Estaduais posteriomente)e o Torneio Rio-São Paulo.

O sucesso no Palmeiras e no Corinthians, também na década de 1990, levou Luxemburgo à Seleção Brasileira em 1999, quando conquistou a Copa América. Seis anos mais tarde, o treinador foi convidado para treinar o Real Madrid da era dos “Galácticos”, que tinha Ronaldo Fenômeno, Beckham, Zidane, Roberto Carlos, Robinho, entre outros.

O último trabalho de Luxa foi no Cruzeiro, onde encerrou a temporada 2021. Com a chegada de Ronaldo, que comprou a SAF da Raposa, o veterano saiu de cena. Recentemente, o Santos o buscou, mas para o cargo de diretor-executivo de futebol. Luxemburgo recusou, pois ainda mantém desejo de seguir sua carreira como comandante.