Em má fase desde que Abel assumiu o time, sem conseguir se encontrar dentro de campo, o Inter precisava de uma façanha inédita para avançar às quartas de final da Libertadores. Embora tenha jogado futebol para isso na última quarta-feira (9), na Bombonera, Rodrigo Lindoso e Peglow acabaram com as chances de uma classificação histórica em Buenos Aires.

D'Alessandro não foi colocado como um dos batedores por estar o banco de reservas – Foto: Ricardo Duarte/Internacional.
D'Alessandro não foi colocado como um dos batedores por estar o banco de reservas – Foto: Ricardo Duarte/Internacional.

Mesmo com uma atuação de gala, que surpreendeu muitos, para devolver a derrota do jogo da ida e vencer o Boca Juniors por 1 a 0, no duelo da volta das oitavas de final, a queda veio nos pênaltis: o garoto e o volante isolaram suas cobranças e os argentinos venceram por 5 a 4, classificando e enfrentando o Racing na próxima fase.

Com um gol contra no tempo normal, o Colorado dava sinais de que poderia voltar ao Brasil com a vaga na bagagem. Antes das penalidades, muitos torcedores avaliavam a partida como uma das melhores da equipe desde que o treinador assumiu, principalmente por conseguir o feito inédito e muito difícil, que é vencer os argentinos em seu estádio.

Lomba acabou virando alvo dos torcedores – Foto: Ricardo Duarte/Internacional.

Porém, um lance ocorrido na disputa final gerou bastante repercussão: no pênalti batido por Tévez, no meio do gol, o goleiro Marcelo Lomba teria “falhado”, espalmando a bola para dentro. Essa questão foi muito criticada pela torcida, que não perdoou o goleiro e pediu mais chances para Daniel.

Obviamente, Lindoso e Peglow também viraram alvos, mas o lance do goleiro acabou sendo o principal foco dos comentários negativos. Até mesmo a ausência de D’Alessandro entre os 11 para que pudesse ser um dos batedores foi algo muito cobrado. Com essa eliminação, o Inter agora foca todas as suas forças no Brasileirão, onde ocupa atualmente o 6º lugar, com 3 empates e 2 derrotas nos últimos 5 jogos.