A ausência de Renan Lodi na convocação da seleção brasileira chamou atenção desde o começo. Questionado, o técnico Tite explicou que o atleta não tinha o esquema vacinal completo e, por conta disso, não poderia compor o elenco neste momento. Além disso, o técnico também salientou a importância de tomar o imunizante.

Renan Lodi com a camisa da seleção brasileira (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
Renan Lodi com a camisa da seleção brasileira (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

“O que posso antecipar é que Renan Lodi foi alijado da possibilidade de convocação em função de sua não-vacinação. Essa informação nos foi passada, então ele perdeu a possibilidade de concorrer em função de não ter se vacinado”, esclareceu Tite em entrevista coletiva.

“Vacinação é uma responsabilidade social, ela é minha e para a pessoa que está do lado. Eu trago essa responsabilidade comigo, eu e minha família, eu e as pessoas que tenho responsabilidade. Eu queria ter meus pais, não os tenho, mas queria ter a oportunidade de poder protegê-los. Então eu vejo uma responsabilidade social. Segundo, o aspecto é respeitando a parte das autoridades sanitárias”, acrescentou, em outro momento da coletiva.

Você considera a Seleção Brasileira favorita para vencer a Copa de 2022?

Você considera a Seleção Brasileira favorita para vencer a Copa de 2022?

Sim
Não

2380 PESSOAS JÁ VOTARAM

De acordo com as leis do Equador, conforme explicado pela comissão, Renan Lodi não poderia entrar no país por não ter completado o ciclo vacinal. Juninho Paulista salientou que esse foi o maior problema.

“O Renan não poderia entrar no Equador, aqui no Brasil também teria restrições. Ele teve a primeira dose da vacina agora no dia 10, então não estaria apto dentro das regras sanitárias dos países de poder adentrar e estar com a delegação”, explicou o dirigente.

No mesmo assunto, o técnico Tite aproveitou para voltar à questão da seleção argentina, que desrespeitou medidas impostas pelo Brasil quando vieram jogar pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O jogo foi interrompido e a FIFA ainda decidirá sobre o que será feito da partida, interrompida pela Anvisa.

“Nós respeitamos a lei desse país [o Equador], diferente de quando a Argentina veio para cá e entrou com atletas sem a devida autorização e, em termos legais, o Brasil entrou em campo, jogamos. Na parte esportiva fizemos nossa parte, o Brasil, com suas instituições, fez a parte dele. Ninguém vem aqui fazer o que quer, entrar ignorando situações clinicas médicas. Polícia e Anvisa fizeram e deixaram um recado: respeitem o Brasil. Estou bastante curioso para a decisão da Fifa [sobre o episódio]. No esportivo permanecemos em campo e fomos jogar, fizemos a coisa correta. Em termos legais do país fizemos a coisa correta. Agora, estou na expectativa para ver o que a Fifa vai dar como resposta final”, criticou Tite.

“A seleção não obriga atletas a se vacinarem, nós respeitamos [as decisões individuais], temos a nossa opinião, mas não obrigamos nenhum atleta a se vacinar”, acrescentou o auxiliar técnico César Sampaio.

Sem Renan Lodi, o técnico escolheu chamar Alex Sandro, da Juventus, e Alex Telles, do Manchester United. Os jogos que serão disputados contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, têm data marcada para os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro. A briga pela lateral-esquerda é uma das mais equilibradas, já que também conta com Guilherme Arana.