Há 6 meses, o Palmeiras anunciava o seu novo diretor-executivo de futebol: Anderson Barros. O novo homem forte de futebol do maior campeão do Brasil chegou para liderar um novo planejamento encabeçado pelo presidente Maurício Galiotte, que tinha como intuito dar mais espaço para base, negociar os jogadores que não estavam mais nos planos da diretoria e da comissão técnica e trazer reforços que chegassem como status de titular como Matías Viña e Rony.
Em entrevista aos repórteres do Globoesporte.com, Anderson Barros contou como é encarar o desafio à frente de um gigante do futebol brasileiro como o Palmeiras e revelou que busca manter sempre a tranquilidade no dia a dia para poder fazer um trabalho bem feito no Verdão, principalmente pelo atual momento vivido pela sociedade de uma maneira geral.
“É o maior desafio da minha vida. Quando assumi, não pensei duas vezes no momento em que recebi o convite numa terça-feira. Na quarta-feira já estava aqui para poder conversar com a direção. Entendia que era o grande momento para mim como profissional. A gente tinha desde o início uma ideia de que estaria em um processo de mudança. Eu sabia que era o maior desafio da minha carreira, que eu não podia ter e não posso ter o direito de errar”, afirmou o diretor de futebol do Palmeiras.
Durante o bate-papo, Barros também explicou como estão sendo seus primeiros seis meses no clube, como está trabalhando durante a quarentena e abriu o jogo sobre os próximos passos que o clube deve dar antes da retomada do calendário no futebol brasileiro. Para o diretor, a crise enfrentada pelo Alviverde devido à pandemia do novo coronavírus é um adversário que ninguém esperava, mas que o vírus está na lista de vitórias a serem conquistadas por ele enquanto estiver no maior campeão do Brasil.
“Esse momento gera algumas situações para todos nós, de ansiedade, expectativa, dúvida e de medo. Você precisa estar sempre mostrando para as pessoas que estão ligadas a você que isso também vai passar. Como diz aquela frase célebre: “Tudo passa”. E vai passar. A gente precisa não ter o desgaste tão grande durante esse processo para não ter de fazer uma força excepcional quando retornarmos. Falando de Palmeiras, o grande segredo da condução do clube é esse”, completou.
