“Só existe uma saída”: Rodrigo Caetano se pronuncia pela primeira vez sobre polêmica de pênaltis

Em duelo de ida pela semifinal do Campeonato Mineiro, o Atlético superou a Caldense por 2 a 0 com dois gols marcados por Hulk, aos 27 e aos 40 minutos da primeira etapa. Um dos gols foi numa cobrança de pênalti, o que gerou mais polêmica em relação à quantidade de penalidades ao time nos últimos jogos. Em entrevista para a Rádio Itatiaia, o diretor de futebol Rodrigo Caetano se pronunciou sobre o assunto demonstrando irritação sobre um possível favorecimento ao Galo.

“Alguns cidadãos que são identificados com outros clubes eles diminuem nosso trabalho. Dizer ou sugerir que há qualquer tipo de vantagem para o Atlético ter sido o campeão que foi, poxa, é reconhecer que do lado de cá não existe trabalho. Isso nos deixa realmente indignados”, disse Rodrigo Caetano, dirigente do Galo. Esse foi o sexto pênalti a favor da equipe em 2022, atrás do Palmeiras com 10 entre os times que disputam a Série A.

Nos últimos jogos, o Atlético-MG teve pênaltis a favor no Campeonato Mineiro em duelos importantes como contra o Athletic, nos minutos finais da partida, e contra o Cruzeiro, na virada por 2 a 1. Os dois lances geraram polêmica entre torcedores e jornalistas. Rodrigo Caetano rebateu as críticas citando a exaltação a batedores como Raphael Veiga e Gabigol. O dirigente também citou a única saída para as críticas cessarem.

“Só existe uma saída para isso que é ganharmos de novo (os títulos). E vamos disputar tudo de novo, quer eles queiram ou não. Podemos não ganhar, mas daremos trabalho novamente. Este é o espírito no Galo. Alguns clubes, quando têm um número de penalidades, são exaltados pelos seus batedores, como Palmeiras com Raphael Veiga, ou Flamengo, com Gabigol. Mas ninguém fala do índice de aproveitamento do Hulk, mas dos pênaltis para o Galo que parecem ser um número maior que os outros. A conotação é diferente”, explicou o dirigente Rodrigo Caetano.

“Não queremos nem mais e nem menos que os demais, mas que valorizem o nosso batedor. Se nosso jogador frequenta muito mais a área adversária, buscando o gol, é uma questão de probabilidade. É o tipo de assunto chato, principalmente por não quererem reconhecer que aqui tem muito trabalho e, não por acaso, conquistamos o que conquistamos. E seguiremos”, completou o dirigente. O duelo de volta acontece neste domingo (27), novamente no Mineirão.