Cazares, por meio de seu empresário, já deixou claro que não pretende renovar seu vínculo com o Galo, que termina em dezembro. O meio-campista atuou em apenas uma partida em 2020, nos 30 minutos finais contra o Cruzeiro, o último jogo antes de Jorge Sampaoli assumir a equipe. O atleta de 26 anos não aparece entre os relacionados da comissão técnica do Atlético há um bom tempo, atraindo atenção de outras equipes no mercado.
Nos últimos dias, diversos portais noticiaram que o Corinthians havia chegado a um acordo com Cazares, esperando anunciar o meia equatoriano nos próximos dias. Sette Câmara, presidente do Galo, entrou em cena e acabou com a festa dos paulistas. O mandatário concedeu entrevista à Rádio Itatiaia e afirmou que o clube de Itaquera não fez nenhuma consulta ou proposta oficial diretamente ao Atlético por Cazares.
“Não, o Sanchez (presidente Andrés Sanchez) eu tenho uma boa relação com ele, ele não me ligou. Se ele fez contato com o Mattos (Alexandre Mattos, diretor de futebol), ele ainda não me chamou. Geralmente, quase que imediato, quando ele tem esse tipo de contato, ele me passa aqui. Tem papo do empresário, mas isso aí é natural no futebol, especulações. Se vier alguma coisa que seja interessante para o clube, a gente vai estudar”, pontuou.
André Cury, empresário de Cazares, foi contatado pelo Superesportes e afirmou que o percentual a ser mantido pelo Galo ainda será definido numa reunião. “Estamos muito perto do acordo. Acho que amanhã (terça) sai”, disse. Sérgio Sette Câmara, porém, negou. O camisa 10 está próximo de deixar o clube pela porta dos fundos. Com 41 gols em 205 jogos, o meia se tornou um dos principais jogadores estrangeiros da história do Atlético.
Cazares deve ser negociado?
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“É claro que eles estão pensando em pegar o passe dele no início de janeiro e negociar com algum clube, colocar algum dinheiro no bolso, mas eles vão ter que esperar até o dia 31 de dezembro, até a meia-noite o dia 31 de dezembro, porque eu sou osso duro de roer e não vou liberar o jogador de graça, sem que o Atlético tenha algum tipo de compensação ou desconto daquilo que a gente deve a ele. Alguma coisa tem que ser feita para compensar, senão ele vai ficando aqui, cumprindo os horários dele lá no CT”.
“Em diversas situações que tentamos liberar o jogador, houve uma dificuldade muito grande por parte do procurador dele (André Cury). Eu tinha até um bom relacionamento com ele, mas ele não se mostrou correto conosco, no meu modo de ver, nesse sentido, porque foram muitas as propostas que vieram, e ele pedia um valor absurdo para ele mesmo ou para liberar o jogador, dificultando”, finalizou Sette Câmara.