Após uma derrota por 2 a 0 em casa, no Mineirão, o Cruzeiro visitou o CRB e não saiu do empate. O amargo 1 a 1 custou a eliminação da Raposa na Copa do Brasil. Os gols foram marcados por Giovanni e Léo Gamalho. Após a partida, diversos jogadores reclamaram da arbitragem de Vinicius Gonçalves Dias Araújo. Sérgio Rodrigues, presidente do clube, disse que tomará previdências na CBF.
O mandatário reclama da arbitragem e do gramado molhado apenas no lado do Cruzeiro após o intervalo. O vestiário estava apagado e jogadores precisaram usar lanterna de celular pra caminhar. “Absurdo em pleno 2020. Mandei mensagem pra CBF”, declarou. Ariel Cabral também reclamou da não marcação de pênalti e considerou a derrota no primeiro jogo como determinante para o insucesso na terceira fase da competição.
“A gente se dedicou, correu atrás, tentou. Fizemos o primeiro gol. Infelizmente, teve o lance do pênalti que influenciou no resultado. A gente perdeu no primeiro jogo. Perdemos lá.A gente trabalhou com muita vontade, muito sacrifício. Temos de valorizar isso. A classificação foi decidida no primeiro jogo. Os meninos estão de parabéns. Temos de continuar trabalhando, porque tem muita coisa pela frente”, disparou.
Aos 20 minutos do primeiro tempo, Ariel Cabral lançou Maurício, que caiu depois de um choque com o goleiro Victor Souza. Os jogadores pediram falta, mas o árbitro mandou seguir. Os assistentes Alex Ang Ribeiro (SP) e Evandro de Melo Lima (SP) formaram o trio de arbitragem desta quarta-feira (26). Agora, o Cruzeiro soma duas eliminações na temporada. A equipeceleste havia caído no Campeonato Mineiro antes mesmo das semifinais.
Com a classificação, a equipe alagoana receberá R$ 2 milhões, quantia que fará falta nos cofres do Cruzeiro. “Quando foi intervalo, nosso diretor foi relatar à diretoria da CBF. Quando nosso time chegou ao vestiário, vestiário apagado, jogadores tiveram que se locomover e conversar com lanterna de celular. Coisa mais baixa que existe”, completou Sérgio Rodrigues.