O que surpreendem os técnicos que passaram pelo Atlético-MG nos últimos anos é versatilidade de Eduardo Sasha. O atacante atuou até como meia após a chegada do técnico Antonio Mohamed, em janeiro. Apesar de admitir a preferência de jogar avançado, como um falso nove, ressaltou que consegue atuar bem em outras posições para ajudar o Clube.
“Conforme a gente vai trabalhando, um dia antes dos jogos, eu tento ver o que ele (Turco Mohamed) prefere que seja feito na partida, tento me adaptar, ver e entender a ideia. Eu tenho facilidade para extrair o meu melhor do que ele pede. A preferência é sempre estar ajudando, jogando, mas prefiro ficar um pouco mais sozinho à frente para a chegada dos meias e atacantes, porque às vezes eu acabo tirando um pouco a atenção do zagueiro – ele me acompanha, saindo da área – e tem as infiltrações”, prosseguiu.
“Minha preferência mesmo seria mais à frente, mas estou à disposição para ajudar em qualquer posição. Na questão de adaptação, sou muito tranquilo em relação a isso. É estar preparado para a oportunidade quando ela aparecer”, completou o jogador. Nesta temporada o atacante disputou oito partidas e marcou três vezes. Nos jogos que atuou como titular, jogou a maioria deles com um outro atacante centralizado. Em apenas um atuou avançado, como prefere.
“São formações um pouco diferentes, talvez, do que o costume, do que a gente jogou praticamente o ano passado todo. Teve algumas partidas em que a gente jogou com um atacante só. São circunstâncias de cada jogo. Em cada jogo, ele (Turco) tem uma estratégia diferente. Talvez com quatro atacantes (dois abertos e dois centralizados). Às vezes, ele usa o segundo atacante um pouco mais na linha de trás, como um meia mesmo”.
“Às vezes não dá para perceber, mas ele pede para que um dos dois sempre saia da área. O time se saiu bem, é uma outra possibilidade que ele tem e que pode ser usada. Durante esses jogos, ele conseguiu ver se isso foi benéfico e o que não foi para fazer os ajustes e ter uma possibilidade a mais de formação”, finalizou.