Em meio à pandemia do novo Coronavírus, o Atlético-MG vem sendo uma exceção no Brasil e se mexe bastante nos bastidores em busca de reforços para o retorno das competições. Ordens de Jorge Sampaoli, que passou ao presidente Sérgio Sette Câmara e Alexandre Mattos, novo diretor de futebol, uma lista de indicados. Na contramão, o argentino também vai engordando a "barca" que irá deixar a Cidade do Galo, com medalhões que estavam esquentando demais o banco em Belo Horizonte.
Na última sexta-feira (03), o Atlético rescindiu o contrato do lateral-direito Patric, que, em seguida, acertou sua transferência para o Sport em definitivo. Agora, o setor tem Guga como provável titular e o jovem Maílton, um dos reforços em 2020, como suplente direto. Só que Sampaoli parece não ter se convencido e quer outro bom nome para a posição. Há pouco, o repórter Cláudio Rezende, setorista do Galo na rádio Itatiaia, informou o nome do indicado do técnico atleticano no mercado internacional.
Trata-se de Mariano, que está em reta final de contrato no Galatasaray. Com vínculo até junho, o ala de 33 anos dificilmente permanecerá no clube turco e já manifestou, em entrevistas recentes, que seja retornar ao país. Clubes como Palmeiras, Flamengo e Fluminense, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de 2010, estavam monitorando o lateral, mas parece que o Atlético entra fortíssimo na parada, principalmente por Sampaoli.
Em 2016, Mariano atuou sob o comando do argentino no Sevilla, da Espanha. Segundo o site Transfermarkt, o jogador é avaliado em 1,5 milhão de euros (quase R$ 9 milhões na cotação atual). Curiosamente o ala já passou pelo Atlético, porém uma história curiosa - e decepcionante - o marcou há 12 anos. Após defender as cores de Ipatinga e Cruzeiro, Mariano foi contratado pelo Galo em 2008. O início de sua trajetória no clube até foi animador, mas a saída aconteceu de forma bastante inusitada.
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O ala fugiu da concentração da equipe na véspera de um jogo contra o Palmeiras, em São Paulo, e rumou para uma balada com outros dois colegas do time mineiro. Ao chegar às 5h, Mariano foi afastado pelo então diretor de futebol Alexandre Faria. De volta a Belo Horizonte, teve seu contrato rescindido, mas deixou a sede do clube em uma viatura, escoltado pela Polícia diante de torcedores no local.
