Saída de Ceni do São Paulo teve cláusula na rescisão envolvendo Leco; dirigente e treinador trocaram "farpas"

Atualmente no Flamengo, rival do São Paulo pela Copa do Brasil, Rogério Ceni foi demitido do Morumbi em 3 de julho de 2017. No momento da rescisão, duas coisas ficaram acertadas:a multa de R$ 5 milhões, além da cláusula 9 do acordo, que ainda o impedia de fazer críticas ao clube ou a qualquer membro da gestão de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco.

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De acordo com a publicação do “UOL Esporte“, que teve acesso ao documento que tem a cláusula com veto às críticas. Segundo o contrato, assinado pelo ex-goleiro,”as partes concordam que não vão divulgar a terceiros, bem como não vão fazer declarações depreciativas ao São Paulo Futebol Clube, aos dirigentes prepostos e ou respectivos representantes legais”.

Depois dessa situação, o técnico não se manifestou em nenhum momento deforma negativa sobre Leco ou seus parceirosde administração do clube, não tendo feito críticasaos dirigentes abertamente e sempre se esquivou ao ser questionado sobre temas envolvendo a sua passagem pelo CT da Barra Funda como treinador.

Vale lembrar que a multafoi paga de forma parcelada, comuma entrada de R$ 400 mil, além dequatro parcelas. De acordo com o contrato, a indenização teria de ser paga para qualquer uma das partes em caso de decisão unilateral de rompimento do contrato.

Vale lembrar que pouco tempo após ter demitido Ceni, Leco deu a entender em entrevista ao site Chuteira FC que o ex-arqueiro teria a sua imagem arranhada pelo desempenho de seis meses como treinador.Coincidentemente ou não, o treinador postou depois a seguinte frase de Rui Barbosa: “Não se deixe enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem.”