O Santos decide na noite desta terça-feira (13), seu futuro na Copa Libertadores da América. Depois de vencer o San Lorenzo, da Argentina, por 3 a 1, em Buenos Aires, o Peixe pode perder por até 2 gols em Brasília que avançará ao grupo C do torneio sul-americano. O grupo já conta com Boca Júniors, The Strongest, da Bolívia e Barcelona, do Equador.
Se dentro de campo, o técnico Ariel Holan faz os últimos ajustes da equipe, nos bastidores, o presidente Andrés Rueda tenta de qualquer forma, e da mais transparente possível, melhorar as finanças do clube para poder dar mais tranquilidade à comissão técnica, que inclusive nos últimos dias, pediu um zagueiro e um lateral-esquerdo, mas já soube que não pode receber esses pedidos pelo fato de o Alvinegro ainda estar proibido de registar jogadores.
Motivo? Solteldo. O Santos, que parecia estar perto de resolver a situação do atacante com o Huachipato, do Chile, agora se vê longe de um acordo. Ao fazer uma live para comentar sobre o seus 100 primeiros dias de mandato, o presidente, que foi eleito no final do ano, foi direto ao comentar a situação envolvendo o venezuelano e evitou dar prazo para que o problema seja resolvido.
“Está demorando mais do que a gente imaginava. Sendo bem objetivo e transparente, tem dois caminhos: ou alguém aparece e compra a nossa parte, sai o nosso transfer ban, e devolvemos o jogador, ou arrumamos 4 milhões de dólares para pagar. Tem os dois caminhos, não apareceu nem um, nem outro”, lamentou Rueda.
Na sua opinião, o Santos deve vender Soteldo para se livrar da divida?
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O Alvinegro Praiano comprou 50% dos direitos de Soteldo no começo de 2019 por 3,5 milhões de dólares (quase R$ 20 milhões, na cotação atual), mas nunca pagou um centavo sequer, o que fez o clube chileno acionar a Fifa. De acordo com a equipe de reportagem do Globoesporte.com, ano passado, quando o clube era presidido por Orlando Rollo, avançou em conversas para devolver a porcentagem de Soteldo ao Huachipato em troca de um perdão da dívida e da retirada da punição na Fifa. O acordo era dado como certo, mas o jogador não se animou com a negociação, agora travada.
