O mundo do futebol acordou de luto nesta segunda-feira (9), um dia após o falecimento do craque Roberto Dinamite. O maior artilheiro da história do Brasileirão se despediu não apenas dos vascaínos, quem o antigo atacante deu tantas alegrias a partir dos anos 70. No último contato dos fãs com o ídolo, o Estádio de São Januário presencial algumas homenagens, inclusive, de torcedores adversários.

Agif/Thiago Ribeiro – Roberto Dinamite recebe homenagens em São Januário
Agif/Thiago Ribeiro – Roberto Dinamite recebe homenagens em São Januário

Em uma delas, um flamenguista fez questão de ir até a casa do rival para demonstrar o amor nascido no esportee que rompe barreiras. Valderrama, bastante famoso pela cabeleira, e por usar um radinho que o acompanha nos jogos do Maracanã, compareceu ao velório de Roberto Dinamite em São Januário. Quando perguntado sobre a importância do vascaíno para o futebol, o rubro-negro respondeu ao jornal Lance que nunca vai esquecer o que o ídolo fazia em campo contra o Mais Querido.

“Representava tudo, né? Como brasileiro, como ser humano e igual ele não vai existir, o melhor jogador do Vasco. Vou morrer e não vou ver uma pessoa igual a ele, igualar o que ele fazia contra o Flamengo, fez gols bonitos de falta. Nós temos quase a mesma idade, e ele é isso aí, o povão abraça ele, não tem time não. Ele sofrendo, a gente sofrendo também, queríamos que ele se recuperasse, mas Deus levou ele. Lá em cima ele vai brilhar, como brilhou aqui na terra”, declarou Valderrama ao jornal Lance.

Agif/Thiago Ribeiro – Maior ídolo do Flamengo, Zico era amigo de Dinamite

Você acha que o Vasco deve aposentar a camisa 10 de Roberto Dinamite?

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As homenagens ao maior ídolo da história do Vasco não devem parar por aí. O Cruz-Maltino estuda a possibilidade de aposentar a camisa 10 utilizada por Roberto Dinamite. Foi defendendo o Gigante da Colina que o craque marcou 708 gols, participou de 1.110 partidas e ainda garantiu convocações para duas Copas do Mundo, defendendo o Brasil em 1978 e 1982. Roberto se despede da vida para ficar de vez nos corações vascaínos.