Romário nunca se acanhou das divididas. Enquanto jogdor, foi o mais sincero e até por isso teve alguns problemas na carreira, como a ausência na Copa de 2002 após rusgas com Felipão. Hoje senador, o Baixinho continua falando muito sobre futebol e sobre a situação política do país. Em entrevista ao canal “Cara a Tapa”, ele não ficou em cima do número e decidiu sua preferência entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.

Romário sempre foi sincerão (Foto: Mauro Horita/AGIF)
© 369, AGIFRomário sempre foi sincerão (Foto: Mauro Horita/AGIF)

“Antes de Bolsonaro, nosso país estava uma merda do caralho”, disse o ex-jogador. “Cara, eu faço parte de um partido [PL] que, hoje, ele é Bolsonaro”, diz. “Se você me perguntar o que eu acho disso, acho que o Bolsonaro é um presidente que tem feito coisas positivas pro nosso país. Erra em alguns momentos, principalmente nesses últimos dois anos, com a pandemia. Deixou de ter algumas ações. Na minha opinião falou algumas coisas que poderia não ter falado…”

A entrevista fala muito sobre futebol, especialmente histórias memoráveis da carreira de Romário, como suas passagens pelos maiores clubes do Rio de Janeiro (a quem ele classifica como Vasco, Flamengo, Fluminense e América), a vida na Europa, defendendo PSV e Barcelona, e a Copa do Mundo de 1994, além de uma comparação com Ronaldo Fenômeno, a quem o Baixinho elogia bastante, mas diz que foi melhor.

Ainda na política, Romário pesou alguns erros de Bolsonaro, mas revelou que o conhece desde a época em que eram deputados federais e que o hoje presidente era “uma pessoa de coragem”.

“Tomou algumas decisões que poderia não ter tomado. Mas eu, particularmente, convivi com Bolsonaro nos quatro anos de deputado federal, ele estava lá ainda. E o Bolsonaro é um cara muito sério, isso eu posso afirmar. Um cara que tem coragem, que não tem medo de se posicionar. Isso ele trouxe isso para a Presidência. Antes de Bolsonaro, nosso país estava uma merda do caralho.”