Vina renovou com o Ceará até o fim de 2024, mas as negociações mexeram com muitos clubes no mercado da bola, pois o meia-atacante foi cobiçado por muitos times do Brasil. Destaque do Brasileirão, com direito a ser escalado na seleção do campeonato, o jogador foi alvo de especulações, mas sua escolha foi permanecer no Vozão. O camisa 29 foi artilheiro do time em 2020 com 23 gols, e ajudou o Alvinegro de Porangabuçu a levantar o bicampeonato da Copa do Nordeste, de forma invicta.

Foto: Heber Gomes/AGIF
Foto: Heber Gomes/AGIF

O presidente do Ceará, Robinson de Castro, concedeu entrevista ao portal O Povo e detalhou como foram as conversas e a costura para garantir a permanência de Vina. Sobre os bastidores da renovação, o presidente afirmou: “Com ele nunca foi difícil. Ele sempre quis ficar. A gente tinha que fazer o negócio da permanência dele, dar as condições que o mercado daria a ele. E aí envolve os agentes. Foi difícil para você viabilizar esse investimento e chegar a uma engenharia financeira com tempo, valores, prêmios e etc, essas coisas que fazem parte do contrato”.

Uma das especulações que mais agitaram o noticiário, foi a suposta transferência para o Corinthians, Robinson revela a verdade sobre os boatos: “A gente demora por conta disso (elaboração de contrato). Vi o pessoal noticiando que o Vina fechou com o Corinthians. ‘Ah, o Vina vai se apresentar no Corinthians’. Em nenhum momento isso aconteceu. Depois, falaram que o Vina já tinha fechado com o Ceará, mas não tinha acontecido ainda, essa renovação mexeu com o mercado”, pontuou.

Nas declarações do dirigente, fica claro que o Ceará e Vina tiveram os destinos mudados após a chegada do craque. “Com ele (na negociação), não houve nenhum desgaste. Ele queria ficar. A gente estava muito bem situado. Ele não queria vir (em 2020), hoje não quer mais ir. Mudou o patamar do clube. Ele deu trabalho para vir. É um jogador que tem um espírito diferente, personalidade, fominha. Ele quer jogar, ser o cara, o protagonista. Ele tinha que deixar de querer e ser o cara. Acho que a gente viabilizou ele ser”, finalizou o presidente.