Considerado por muitos como o maiorídoloda história do Sport, independentemente da maneira como foi realizada a despedida do clube, o goleiro Magrão sempre despertará boas lembranças pelos inúmeros títulos e defesas, até mesmo para os torcedores rubro-negros mais magoados com o desfecho da sua caminhada na Ilha do Retiro. Após ter feito732 jogos pela quipe, o ex-jogador estáaposentado do futebol, evive com a família na Itália, país onde também goza de cidadania mas que também se tornou o principal foco da pandemia de Covid-19 na Europa, contabilizando quase 173 mil casos e 23 mil mortes até a última sexta-feira (17).

(Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife).
(Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife).

Duranteuma entrevista via live ao perfil oficial do Consulado de Torcedores do Sport em Campinas-SP, o ex-goleiro detalhou a rotina de confinamento no país, que só deve acabar no próximo mês. “Faz tempo, e não é nem quarentena, é cinquentena. Era para ter acabado em 3 de abril, mas foi para frente, até o dia 4 de maio. São quase dois meses em casa. Eu saio para ir ao mercado e só. As vezessaio também com o meu cachorro, Chico, que era de Recife. Está comigo aqui (na Itália) e desço com ele para fazer as necessidades fora, que é permitido.”

Magrão é um dos maiores ídolos do Sport – (Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife)

Mesmo que a situação continue muito complicada e terras italianas, Magrão explicou que a situaçãojá esteve muito pior por lá. “Agora está mais tranquilo, mas cheguei aqui ‘o bicho estava pegando’, uma ou duas semanas que cheguei, começaram a fechar a região, depois o país. Período complicado, preocupante. Mas depois começamos a mudar um pouco a nossa mentalidade. Porque quando começamos a ver os casos, matérias, hospitais cheios, caixões, tudo trouxe uma angústia muito grande”, apontou.

Mesmo agora podendo dar atenção especial aos entes queridos, o eterno camisa 1lamentou as condições enfrentadas logo após decidir pela aposentadoria do futebol, com mais tempo para a família. “Para mim poderia ser melhor, devido às circunstâncias. Está sendo complicado, porque fico mais em casa, mas é algo assim que é bom, pelo fato de ter tanto tempo usufruindo da minha família, esposa, logo logo com meus filhos. Porque na nossa profissão não ficamos com a família. Sou uma pessoa caseira, sempre gostei de ficar em casa, com a família.

Sente falta do Magrão no gol?

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Quando o assunto passou a ser sua marcante passagem dentro das quatro linhas, o ídolo do Sport ainda alega que mesmo sedistanciandodo esporte, consegueconviver semsaudades no dia a dia. “Particularmente, não sinto muita falta do futebol. Claro, vejo jogos, mas tenho curtido muito mesmo com a família. E com mais tempo para fazer as coisas livres. Está sendo bacana”, afirmou.