A derrota por 4 a 1 para o Bragantinoirritou e muito a direção do Vasco, mas aatuação do árbitro Leandro Vuaden também foi criticadaapós a partida. Depois da coletiva de Vanderlei Luxemburgo, o diretor executivo Alexandre Pássaro fez um pronunciamento, sem abrir para perguntas, e repudiou os critérios usados pela arbitragem.

Pássaro se irritou com a arbitragem – Foto: Reprodução/Bola da Vez.
Pássaro se irritou com a arbitragem – Foto: Reprodução/Bola da Vez.

Em especial, citou dois lances: A falta que originou o segundo gol do Bragantino, e o lance do terceiro gol, em que o Vasco reclama de falta de Hurtado em Andrey, na origem da jogada.Na opinião do dirigente, Vuaden usou critérios diferentes.

“Uma noite triste, estamos todos bem chateados com o resultado. Mas venho aqui em nome da diretoria do Vasco, dos atletas, do professor Vanderlei Luxemburgo, repudiar a atuação da arbitragem do Vuaden. Eu gostaria de entender como ele pode dar uma falta que originou o segundo gol do Bragantino, uma falta em que o cara cava uma bola por cima dos nossos jogadores, tromba com dois, e ele dá a falta. E como ele não dá a falta no Andrey no terceiro gol?”, questionou Alexandre Pássaro.

Luxa não vem conseguindo evoluir com o Vasco – Foto: Getty Images.

“Não estamos justificando o resultado, o nosso momento e a nossa posição na tabela. Estamos exigindo que a arbitragem, comandada pelo Gaciba, tenha o mesmo nível de cobrança e profissionalismo que nos é exigido. Isso não tem acontecido. No terceiro gol ele nem foi ver o VAR. Esses lances foram exemplos de interpretações diferentes”, ressaltou, completando sobre o estilo de Vuaden.

Arbitragem influenciou na derrota?

Arbitragem influenciou na derrota?

Sim, sem dúvidas.
Não, exagerou.

124 PESSOAS JÁ VOTARAM

“O jogo não pode ser decidido assim, como tantos outros do campeonato. Não digo que há um complô contra o Vasco. Todos os clubes já foram prejudicados. Mas eu não posso me furtar de vir aqui e colocar nosso repúdio e indignação com o que aconteceu hoje. A gente sabe que ele (Vuaden) apita no estilo europeu, mas nós estamos no Brasil e não podemos ter critérios tão diferentes”, finalizou o dirigente.