Logo apósa apresentação de Rômulo como sétimo reforço do Vasco, nesta terça-feira (20), o diretor-executivo Alexandre Pássaro concedeu entrevista coletiva, avaliandoa situação envolvendo a renovação de contrato de Cano,brincandocom a pressão feita pelo empresário de Galarza para a compra do jogador e abrindo o jogo sobre uma saída de Andrey. Sobre o centroavante, foi bem claro:
“Lógico que vamos tratar do assunto do Cano no momento certo. Eu estive com o empresário dele ainda em março. De todos esse jogadores, foi o primeiro que conversamos sobre a sequência e manutenção. A gente não fez nenhum carnaval dizendo que ele ia ficar. Ele tem contrato. No momento certo, falaremos. A gente sabe que precisamos de um direcionamento. A gente precisa esperar, especialmente no caso dos que ganham mais, como é o Cano, um direcionamento nosso na Série B. Tudo depende do nosso ano que vem. É claro que a gente não cogita a hipótese de não subir. Mas vamos ter de trabalhar muito, ter aproveitamento bom desde o começo. Só de campeão brasileiro tem cinco e, em conta rápida, acho que outros cinco podem lutar para subir. Toda a nossa receita e o nosso planejamento para o ano que vem, dependem deste ano. O caso dele e de outros… a gente não pode comprometer a parte financeira renovando o contrato do cano sem ter a garantia de receita. A principal vem da Série A. A gente vai costurar isso, estamos na mesma página com o empresário. O Cano sabe que estamos nesse momento”, afirmou o dirigente.
Ao citar a situação de Galarza, que temparte dos direitosfixada em US$ 700 mil, confirmou que o contratoprevê o aumento do valor caso o atleta atinja um determinado número de jogos, sendo o teto de US$ 1 milhão. O dirigente até brincou com os comentários feitos empresário Régis Marques sobre a compra do volante:
“O número que a gente sempre trabalha é US$ 1 milhão. É o valor total do contrato. Se a gente conseguir alguma negociação mais vantajosa, é lucro. O Vasco, todos sabem, não tem uma receita nova. Então, qualquer compra feita agora ou na frente tem um custo. Quando se compra, se dispara gatilhos do contrato. Exemplo hipotético: se o salário é 5 e passa a 80, tem esse custo de 75 mil pelo tempo antecipado. Ainda tem comissão… Estamos atentos para fazer o melhor para o Vasco. O empresário dele Regis, meu amigo, quer criar esse assunto e essa apreensão na torcida. Mas eu falei para ele que a cada live que ele participar, a comissão será reduzida”, salientou Pássaro, que abriu o jogo envolvendo uma possível negociação com o Santos por Andrey.
Qual assunto é mais importante no Vasco?
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“Li sobre o interesse do Santos no Andrey, mas também leio muita coisa que nunca se confirmou. Ele estava em todas as listas de torcida e de imprensa para deixar o Vasco. A imprensa replicando esse sentimento da torcida. Cabo foi criterioso e manteve ele, que vem fazendo ótimos jogos. É uma joia, um ativo nosso. Temos interesse em renovar, então, no momento certo faremos. Não se pode jogar no lixo por 10 jogos assim como não se pode renovar por 10 jogos. Temos de ter equilíbrio e dar condições dele continuar evoluindo. Qualquer clube que tenha interesse, terá de atender aos interesses do Vasco”, disse, conforme publicou o GloboEsporte.com.