O Internacional venceu o Caxias, pelo placar de 2×0, e segue invicto na temporada 2021. Na primeira partida sob o comando do técnico Miguel Ángel Ramírez no Beira-Rio, o Colorado teve dificuldades para furar a defesa grená, mas construiu o resultado depois do intervalo. O comandante espanhol mais uma vez realizou testes, tanto na escalação inicial quanto ao longo do confronto.

(Foto: Ricardo Duarte/Flickr do Inter/Divulgação)
(Foto: Ricardo Duarte/Flickr do Inter/Divulgação)

Um dos jogadores que aproveitou a oportunidade foi Maurício. O meio-campista, de 19 anos, atuou em duas funções no esquema tático de Ramírez e contribuiu com as assistências para os gols de Edenilson e Thiago Galhardo. Em entrevista coletiva, o treinador ‘se rendeu’ ao talento do jovem, projetando uma evolução ainda maior.

Maurício é um craque, é top. E vai ser top. Me parece um jogador com condições incríveis, muito boas. Para mim, é mais de meio do que de ponta. Inclusive antes da troca estávamos vendo se saía Praxedes ou Patrick. Ele nos ajudou primeiro por fora, mas sabíamos que terminaria por dentro. Dá muita profundidade, tem muito bom controle de bola e finalização. Tem condições incríveis. Se seguir treinando como treina, vai ser um jogador superimportante para o Inter“, analisou.

Maurício: destaque contra o Caxias (Foto: Ricardo Duarte/Flickr do Inter/Divulgação)

Apesar de a equipe ter chegado ao 2×0 na etapa final, Ramírez surpreendeu e afirmou ter gostado mais da atuação antes do intervalo. “Seguro que o primeiro tempo foi o que mais me agradou pelo que criamos e como criamos. Tivemos muitas chances de gol e demos quase nenhuma. Isso me fala sobre controle e como você está mais perto do gol, de ganhar. Apesar dos gols no segundo tempo, concedemos muitas chances“, disse.

O treinador vê a equipe em evolução e buscará corrigir os erros que notou diante do Caxias. “Creio que tudo sai de maneira mais natural, não tão forçado como na primeira partida. Entendo que (os jogadores) têm clara a necessidade de ter o controle. O que faltou sobretudo no segundo tempo. Depois do gol, tivemos demasiados contra-ataques, errando passes. No primeiro tempo, seguramente, o conceito mais perto do que queremos e de forma mais natural“, completou.