O Avaí visita o Athletico-PR no próximo domingo (22), às 19h, na Arena da Baixada, em partida válida pela sétima rodada da Série A do Brasileirão. Colada no G-4, a equipe de Eduardo Barroca terá alguns obstáculos pela frente em busca do resultado positivo fora de casa: um adversário precisando vencer para se distanciar do Z-4 (15º colocado), o apoio do torcedor ao time do Furacão, e o gramado sintético. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (20), o treinador comentou sobre o desafio e as peculiaridades que o Leão da Ilha pode encontrar:

Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Foto: Marcello Zambrana/AGIF

“É um jogo realmente diferente, que tem uma rotação em outra velocidade, mas muito por mérito da característica do Athletico quando joga em casa. A gente vai precisar estar pronto para isso. Jogar na Arena da Baixada é sempre importante começar em um nível de atenção alto, porque se não começar forte este tipo de jogo, você passa a ter dificuldade, porque o Athletico costuma impor seu ritmo no início. Temos que estar prontos para o desafio. Sabemos que é difícil, mas temos convicção que podemos ir lá e fazer um grande jogo”, analisou.

O comandante tem desfalques importantes para escalar o Leão: o zagueiro Bressan e o atacante Muriqui, lesionados, e o atacante Bissoli, que pertence ao Athletico. Sem uma peça do sistema defensivo e dois dos três atacantes titulares, Barroca terá que quebrar a cabeça para definir o 11 inicial, e lamentou a impossibilidade de repetir o time:

“A continuidade gera hábitos coletivos. Você sabe o que fazer com o seu companheiro, porque o jogo vai dando a referência. Mas não tenho preocupação, porque uso todos os jogadores da mesma forma nos treinos. Quem vai entrar, sabe o que fazer. O que a gente perde é ajuste de características individuais”, completou. O Avaí inicia a rodada na sétima colocação da competição nacional, com 10 pontos ganhos – um a menos que o Botafogo, último clube no G-4.