‘Cria da Toca’, Vitor Roque marcou sete gols em 11 jogos disputados pelo Cruzeiro neste início de temporada antes de se transferir para o Athletico-PR, que aproveitou a multa de R$24 milhões para assinar com o jovem atleta. Contudo, as partes envolvidas no negócio não chegaram a um consenso acerca do contrato do ex-jogador da Raposa. Neste domingo (17), o portal ‘GE’ divulgou informações sobre uma proposta de aumento salarial da diretoria celeste para o atacante.
Após ter acesso à parte do documento proposto pelo Cruzeiro ao staff do jovem jogador, o portal expôs que a diretoria ofereceu um novo acordo que teria validade até 23 de maio de 2025, com a proposição de aumentar o salário de Vitor Roque de R$12 mil para R$50 mil mensais a partir deste mês. Como a cláusula indenizatória no futebol brasileiro é baseada no salário do atleta multiplicado por 2 mil, o valor da multa do atacante passaria a ser R$100 milhões, quantia 4x maior do que a anterior.
A proposta da Raposa também previa o primeiro aumento a partir de janeiro de 2024, quando Vitor Roque, que estará com 18 anos, passaria a receber R$80 mil. O último aumento da diretoria celeste aconteceria em janeiro do ano seguinte, quando o atacante receberia R$110 mil por mês. Ou seja, o Cruzeiro propôs um aumento de 120% em relação ao valor que foi oferecido para o jovem jogador receber a partir de abril de 2022.
Vitor Roque foi ingrato?
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Vale lembrar que tanto o empresário de Vitor Roque, André Cury, quanto o diretor de futebol celeste, Pedro Martins, confirmaram a troca da minuta contratual do acordo que previa aumento salarial e, consequentemente, da multa rescisória. Contudo, o empresário do atacante tinha interesse em apenas um aditivo no contrato que estava em vigor para negociar uma renovação no final deste ano, quando seu atleta teria maior rodagem no futebol profissional.
As negociações entre Cruzeiro e Vitor Roque foram finalizadas no último domingo (10), quando o staff do jogador enviou um e-mail comunicando pessoas do clube celeste acerca da rescisão unilateral. Ainda segundo o ‘GE’, a diretoria se sente segura para cobrar, na Justiça, uma multa maior a ser paga pelo Athletico-PR, já que a Raposa protocolou, no mesmo domingo (10), a proposta do novo contrato na FMF, sendo este um dos argumentos jurídicos explicados por Pedro Martins.
