O Tricolor Paulista vive um momento conturbado em suas finanças. O mandato do presidente Carlos Augusto de Barros Silva, mais conhecido como Leco, foi marcado por diversas conturbações nos bastidores envolvendo dívidas e pendências. O São Paulo fechou a temporada 2019 com um déficit de R$ 156 milhões e já iniciou 2020 com mais de R$ 100 milhões em dívidas bancárias.
Quando ainda negociava com a Amazon e com o Grupo Americanas, o Flamengo surpreendeu e anunciou o Banco de Brasília (BRB) como novo patrocinador Máster. O modelo de negociação foi elogiado por diversos jornalistas e torcedores. Em entrevista ao programa CB.Poder, o presidente da instituição financeira, Paulo Henrique Costa “dedurou” o São Paulo e afirmou que foi procurado por pessoas ligadas ao Soberano.
“Fomos procurados, sim, por outros grandes times de São Paulo para tratar de novos modelos de negócio. Um deles foi o São Paulo. Na verdade, a gente nunca sabe se foi o time diretamente, mas pessoas ligadas ao time para conhecer um pouco mais esse modelo de negócio diferenciado”, declarou.
Com a pandemia da Covid-19, a diretoria reduziu o salário dos jogadores em 50%. Leco assumiu riscos altos demais durante sua longa gestão. O mandatário contratou muitos jogadores, não ganhou títulos e irá deixar cargo com o clube hiper-endividado. Em abril, o Soberano acertou a prorrogação do vínculo com o Banco Inter (atual Máster) até o término da gestão Leco (dezembro de 2020).
“O BRB passa a ser visto como referência para alguns tipos de negócios. Com o lançamento desse banco digital, o BRB de fato vai mudar de patamar, crescer a base de clientes e logo, logo ser até maior do que o nosso banco tradicional”, completou o mandatário.