A chegada de Neymar à Puma marcou, de forma significante, o poder da marca esportiva dentro do mercado. A empresa alemã passou a patrocinar o camisa 10 do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira em setembro de 2020, quando o atacante encerrou seu vínculo com a Nike e concluiu sua mudança de material esportivo.
Pouco mais de um ano depois, os resultados do patrocínio parecem ser muito positivos. O presidente da Puma, Bjorn Gulden, tem certeza de que a escolha fez com que a empresa tenha prosperado nesse período. Na visão do mandatário, a decisão tomada foi um acerto.
“É o melhor investimento que fizemos”, garante o presidente.
O impacto de contar com Neymar fez com que a Puma aumentasse sua influência no Brasil e na Europa. O chefe do projeto do brasileiro na marca esportiva afirmou, em entrevista ao L’Équipe, da França, que nenhum rosto gerou tanta repercussão e abalou as vendas desde a Rihanna, em 2015. A Puma paga ao craque brasileiro 20 milhões de euros por ano, o que torna Neymar, de forma disparada, o mais valioso na empresa – superando os nove milhões desembolsados anualmente com Usain Bolt.
Na França, a Puma veste cerca de 21% dos atletas, triplicando o percentual em relação ao existente três anos atrás. Apesar do crescimento, o cenário ainda é dominado por Nike (32% dos atletas) e Adidas (41% dos atletas).
No futebol mundial, jogadores como Cesc Fàbregas, Antoine Griezmann, Luis Suárez, Raphaël Varane e Kingsley Coman também são patrocinados pela Puma. A marca almeja, inclusive, acertar com o atacante Erling Braut Haaland, que tem alcançado números impressionantes pelo Borussia Dortmund e pela seleção da Noruega, e está em reta final de contrato com a Nike.