No momento mais turbulento da era Miguel Ángel Ramírez, o Internacional tenta se manter vivo na disputa pelo título da Copa do Brasil. Nesta quinta-feira (10), o Colorado recebe o Vitória no Beira-Rio às 21h30 (horário de Brasília) em busca de confirmar passaporte para as oitavas de final. No duelo de ida, na semana passada, vitória gaúcha por 1 a 0 em Salvador.
Só que a goleada sofrida para o Fortaleza por 5 a 1 no final de semana pelo Campeonato Brasileiro piorou consideravelmente a situação de Ramírez. A direção decidiu por manter o espanhol no cargo, desde que mantenha uma escalação padrão e que a equipe mostra evolução nas próximas duas partidas. Caso contrário, demissão no CT Parque Gigante.
Nos bastidores, o diretor de futebol Paulo Bracks diz entender a chateação do torcedor colorado, mas também está atento ao mercado da bola. Depois de “repatriar” Taison na última janela, agora a preocupação se dá para prováveis saídas do elenco colorado. O colega Leandro Behs, do portal Vozes do Gigante, informa que há, de fato, 3 nomes que são cotados a deixarem o clube a partir do segundo semestre.
São os casos do meia Praxedes e dos atacantes Yuri Alberto e Peglow. “Ao menos dois deles serão negociados em julho”, assegura Behs em coluna desta quarta-feira (09). Do trio, o camisa 17 é quem o Inter evita negociar no momento, já que é titular absoluto do time de Ramírez.
Nos últimos dias, o Barcelona sondou o atleta, de acordo com a imprensa catalã. A alta cúpula no Beira-Rio exige que as propostas cheguem, ao menos, na casa dos 18 milhões de euros (R$ 111 milhões). Caso contrário, o atacante de 20 anos permanece em Porto Alegre, onde tem contrato até julho de 2025.
A tendência é que Peglow seja emprestado ao Porto (algo como meio milhão de euros – R$ 3 milhões na cotação atual – mais direitos fixados) e que Praxedes seja vendido em definitivo. As conversas, segundo Behs, estariam num patamar de 8 milhões de euros (R$ 49,4 milhões)mais a manutenção de parte dos direitos com o Inter – o clube detém 70%.
Com a pandemia de Covid afetando as receitas – sem público nos estádios e o programa de sócios -, o Inter precisa vender se quiser reforçar o elenco para a sequência do Inter.