Ricardo Sá Pinto não tem tido um aproveitamento satisfatório no Vasco. Os números muito aquém da grandeza do Gigante da Colina (apenas 30,5%) fazem crescer a pressão sobre seu trabalho. Conselheiros do clube e grande parte da torcida, pedem sua demissão. Já teve, inclusive, alguns atritos com pessoas do elenco.
No entanto, o episódio de invasão do CT do Almirante, na última quinta-feira(10), por uma torcida uniformizada vascaína, fortaleceu o treinador português. A atitude de se por à frente dos manifestantes, para poupar o desgaste de jogadores que ali treinavam, foi visto internamente como uma grande postura de líder. A informação é do portal “UOL Esportes”.
De fato, Sá Pinto argumentou com os invasores em defesa do elenco, rebatendo a acusação de “corpo mole” por parte dos manifestantes. Muitas pessoas que criticam o treinador nas redes sociais, elogiaram a forma como o treinador encarou o problema.
O Presidente do Vasco, Alexandre Campello, é um ponto de resistência dos pedidos para que Sá Pinto deixe o Vasco. O treinador tem a confiança do dirigente, que pondera o fato de o time ter que enfrentar diversos desfalques, por conta da Covid-19. A semana livre para poder desenvolver um trabalho, também é considerada como a oportunidade para um ponto de virada.
Dois fatores administrativos também levam a direção Cruz-maltina não demitir o treinador: a dívida que uma rescisão contratual pode causar no momento, além da dificuldade de encontrar um técnico que abrace a missão de tirar a equipe da zona de rebaixamento.
Mas o clássico contra o Fluminense, neste domingo(13), é o fiel da balança. Se o Vasco perder para o rival, Ricardo Sá Pinto pode novamente estar na iminência da demissão.