Vasco e Flamengo foram as duas equipes do futebol carioca a brigarem primeiramente pela volta dos treinamentos e, posteriormente, pelo retorno do Campeonato Carioca. As duas equipes se basearam nos protocolos feitos pelos departamentos médicos dos dois clubes. Na época, Fluminense e Botafogo eram contra o retorno, porém acabaram cedendo semanas depois, já com o Carioca em andamento novamente.
“Ainda existia muita dúvida sobre o que fazer. Eu tive dor no corpo, náusea, dor de cabeça e perdi o olfato. Por isso tinha tanta certeza do diagnóstico. Minha mulher não sentia cheiro de nada. Cheirava produto de limpeza, que é forte, e nada. Cumpri o período recomendado, mais de 30 dias recluso. A única coisa que isso tudo demonstra é que o isolamento, por si só, não é uma garantia. É importante, mas não é garantia”, disse Campello.
O mandatário ainda tenta descobrir como ele e toda sua família testaram positivo para Covid-19, mesmo tomando todas as medidas possíveis de precaução. Antes de sentir os sintomas, já estava recluso em sua casa. “Dei férias para o caseiro. Montei um esquema para não sair de casa. Disse a elas para que fossem para casa e não voltassem. Mas minha mulher passou a ter sintomas. Ninguém sabe como o vírus chegou. Ficamos um mês dentro de casa.”
Alexandre Campello é um dos incentivadores da volta do futebol carioca. O Vasco, por exemplo, teve 19 atletas contaminados por Covid-19 antes da volta aos treinos. No entanto, nenhum jogador ou membro da comissão técnica testou positivo, desde então.