A situação do Santos analisando o cenário geral não é das melhores, mas pelo menos o torcedor consegue vislumbrar algo a longo prazo. Com a nova diretoria, o Peixe consegue entrar em acordo para quitação de débitos, além da permanência de jogadores, venda de outros para “fazer caixa” o acerto na comissão técnica que aceitou o desafio de comandar o Alvinegro.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Sob a supervisão de Ariel Holan, o Santos busca implantar uma nova filosofia de jogo. A missão não é nada fácil se levarmos em consideração que o time praiano está impossibilitado de fazer contratações devido ao bloqueio da Fifa oriundo de débitos deixados pela antiga gestão. Um deles, aliás, pode estar próximo de uma resolução.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Huachipato, do Chile, ex-clube de Soteldo, cobra na Fifa o valor pela aquisição do meia-atacante em 2019. Ao todo, o montante chega a R$ 43 milhões. O Santos recebeu uma proposta do Toronto FC, do Canadá, pelo jogador, mas fez a contraproposta pedindo os mesmos R$ 43 milhões para conseguir sanar a dívida de uma vez e ficar livre do bloqueio.

Em contrapartida, não deve liberar outro talento do elenco. De acordo com informações do Diário do Peixe, oVancouver Whitecaps, também do Canadá, ofereceuUS$ 3 milhões (cerca de R$ 16,5 milhões) por Gabriel Pirani. No entanto, a diretoria do Santos não pretende perder o jogador neste momento e para evitar surpresas já negocia sua renovação contratual.

A expectativa é que Pirani se desenvolva ainda vestindo a camisa do Santos para depois, então, se transferir para o exterior. Considerado uma das grandes promessas da recente “safra” santista, o meia de 19 tem sido bastante aproveitado por Holan – muitas vezes começando os jogos como titular.