Pelé, o maior jogador de todos os tempos, voltou a falar com imprensa. Em entrevista à CNN Brasil, o tricampeão mundial com a Seleção Brasileira falou sobre seu estado de saúde, negou que tenha depressão e ainda comentou sobre sua infância e os times que torcia quando garoto.
“”Eu era BAC (Bauru Atlético Clube), porque meu pai jogava lá, mas tinha uma simpatia, e meus amigos todos torciam pro Corinthians. Meu irmão Zoca era palmeirense. Às vezes a gente ia jogar partida de botão e eu perdia para o Zoca. E era Corinthians o meu time de botão. Então, meu time de simpatia era o BAC, mas o time de botão era Corinthians””, lembrou o Rei.
Já sobre o Palmeiras e a interminável discussão sobre a Copa Rio de 1951, Pelé também deu sua opinião e movimentou as redes sociais: “Não é um campeonato mundial. Não era um torneio como os torneios mundiais disputados hoje, como os que o Santos ganhou”, comparou.
Sobre a saúde, o ídolo santista negou uma suposta depressão – seu filho Edinho havia dito que o pai estaria “bastante fragilizado em relação à mobilidade” e que esse problema estava causando “uma certa depressão” – e disse estar bem mas que apenas preferia ter chegado à entrevista sem o andador: “Inventaram que eu estou deprimido, mas não é verdade”, disse.
Pelé é o maior jogador de todos os tempos?
Pelé é o maior jogador de todos os tempos?
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Por fim, o Rei do Futebol ainda deu declarações sobre o racismo no futebol e no esporte em geral. Para ele, nada mudou desde seus tempos de jogador. A única diferença é que hoje em dia a imprensa passou a “repercutir, denunciar” algo que antigamente ficava mais escondido e ainda opinou sobre o modo como se joga futebol hoje: “No meu tempo, com todo respeito aos meus colegas, acho que a gente tinha mais liberdade de parar a bola. Agora nem tanto mas sempre fui muito preocupado com meu preparo físico então, acredito que seria o mesmo”.