Alexandre Pássaro, gerente executivo de futebol do São Paulo, falou sobre a atual situação do clube em meio à pandemia da Covid-19. Entre os diversos problemas financeiros que assolam grande parte dos clubes brasileiros, o gerente afirmou que o elenco aceitou tranquilamente a redução salarial, e, entre eles, um dos principais jogadores do plantel se destacou como o mais compreensivo: o camisa 10 Daniel Alves.

Pássaro revela bastidores de redução salarial no São Paulo
Pássaro revela bastidores de redução salarial no São Paulo

Pássaro concedeu entrevista à Rádio Transamérica e revelou bastidores sobre o contrato do lateral. Com passagens por Barcelona, Juventus e PSG, Daniel Alves chegou ao São Paulo em 2019 e chamou a atenção da mídia internacional. Na época da transferência, o atleta revelou que estava pronto para o novo desafio da carreira e que sempre foi um sonho jogar no seu clube de coração.

Na reunião lá do começo, em que a gente chamou os líderes, o Daniel foi um dos mais efusivos no sentido de “não teria outro caminho, é super compreensível, etc e tal. Sobre a questão dos bônus, o Daniel também tem sido muito compreensivo e a gente também tem feito um esforço muito grande para honrar isso com o menor desgaste, o menor atraso possível”, declarou.

Daniel Alves vive excelente fase sob o comando de Fernando Diniz. Foto:Rubens Chiri/São Paulo FC

O gerente também afirmou que os direitos de imagem do jogador são pagos semestralmente. Depois da paralisação do futebol no Brasil, o Tricolor Paulista decidiu cortar 50% dos salários na CLT dos jogadores do elenco profissional para suportar a crise caudada pela pandemia. Daniel Alves tem a receber valores acumulados a cada seis meses pelo acordo com os direitos de imagem.

“Quando ele chegou estávamos com orçamento apertado e foi combinado. Há dois jeitos de acumular pagamento: ou paga e espera seis meses, ou espera seis meses e paga no final. Essa segunda foi a proposta que fizemos a ele. No começo com muita boa vontade ele aceitou, disse que não teria problema. Não era nem seis meses. Eram quase dez. Disse que se o São Paulo poderia pagar a primeira daqui a dez meses não teria problema”, completou.