Depois da vitória fora de casa sobre o Fortaleza, por 3 a 1, no último domingo (4), o Botafogo se recuperou de um momento ruim no Campeonato Brasileiro. Com o triunfo na 25ª rodada da competição, a equipe comandada por Luís Castro chegou a 30 pontos e ocupa a 13ª posição na tabela, com a mesma pontuação de Fortaleza, uma colocação acima, e São Paulo, uma abaixo.
Fora dos gramados, a SAF segue sendo um assunto em alta no clube carioca. Diretor-geral do projeto do Alvinegro e companheiro do empresário americano John Textor, Thairo Arruda foi um dos palestrantes do congresso “Brasil Futebol Expo 2022”, da CBF. Ele citou os benefícios da SAF, mas entende que pode não ser a melhor solução para todos e, inclusive, citou exemplos “bons e ruins”.
“Alguns clubes não são bons investimentos. A SAF veio salvar, mas por que ninguém compra o Paraná ou a Portuguesa, que estão à venda há muito tempo? Porque não faz sentido”, começou. “Tem casos dando errado em Portugal e aqui também será assim. Má formação de contrato, como foi o Belenenses. A gente não tinha onde se basear no estatuto SAF do Botafogo. Tinha que pensar em tudo para não ter riscos”.
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Por outro lado, surpreendeu ao comentar sobre um caso que, na sua opinião, poderia dar muito certo com o novo regime financeiro. “Criciúma não tem dívida. Acho um fantástico investimento. Você pode colocar R$ 100 milhões no Criciúma porque não tem dívida. Porque do jeito que está hoje, sozinho, não vai subir de forma competitiva”, disse Thairo.