O Vasco da Gama está próximo de ser vendido à holding americana intitulada 777 Partners, dos sócios Josh Wander e Steven Pasko, por valores na casa dos R$ 700 milhões, sendo que 10% deste valor deve pingar nos cofres antes, como se fosse um empréstimo. Caso o processo de venda seja concluído, este montante abaterá no valor final. Se não for, o CRVG terá que devolver o valor como qualquer dinheiro que é emprestado.
Ao conceder a primeira entrevista a um veículo de comunicação do Brasil, o globoesporte.com, Josh Wander revelou ter analisado outros clubes antes do Cruz-Maltino. O americano aproveitou o momento para dizer os motivos de ter escolhido o Gigante da Colina. Ele também acredita que é “absolutamente” necessário a criação de uma liga no futebol brasileiro, além de ter pedido para que os vascaínos “acreditem”.
“Quando você começa a entrar em detalhes, você percebe que o Vasco tem uma história incrível de derrubar barreiras sociais e raciais. 25 anos antes de o Jackie Robinson se tornar o primeiro negro na Major League Baseball e da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, o Vasco já era um defensor destemido dos direitos humanos, da diversidade e da inclusão. Isso nos empolga, queremos nos envolver em negócios nos quais possamos ir bem e fazer o bem”, disse Josh.
E AÍ, VASCAÍNO: Está esperançoso com a 777?
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715 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Nós analisamos o mercado, claro, como faríamos em qualquer negócio, e olhamos quais eram as opções. Não havia tantas opções ainda, porque, para ser uma opção, o clube tem que tomar a decisão de virar SAF. Olhamos alguns clubes antes do Vasco, mas acho que chegamos ao Vasco pelas razões que eu acabei de descrever. Acho que a razão principal, o diferencial na nossa perspectiva, foi a história, a tradição, o legado que o Vasco tem não só dentro do campo, mas também fora”, completou o empresário.
Josh Wander afirmou ainda que o “objetivo é tornar o Vasco uma superpotência global”. Com esse processo sendo feito da forma correta, a esperança é que as contratações de jogadores ao redor do mundo sejam mais facilitadas, ao contrário do que se vê hoje: clubes de fora do BR com muita facilidade de contratar jogadores no país por questão da moeda.