Você já jogou algum fantasy gamecom atletasdofutebol femino? Já encontrou nomes comoTamires, Bia Zaneratto, Maria Eduarda, Adriana e Ary Borges para montar seu time ideal? Não? Isso é porque elas não estão lá. Os avatares disponíveis são de nomes e rostos inventados, diferentemente dejogos com personagens masculinos, que contempla diversos jogadores em nomes e rostos reais.
Como forma de levantar a bandeira da representatividade do futebol feminino, jogadoras lançaram o movimento #BotaElasnoJogo, no dia 29 de julho, e trocaram nomes nas redes sociais e nas camisetas para os usados nesses jogos on-line. Isso porque a falta de representatividade nesse universo corrobora para a falta de visibilidade e alcance das mulheres da modalidade.
“Vocês sabem que Barny não é meu nome, né? Você sabia que nenhuma das jogadoras brasileiras está representada nos jogos de videogame de futebol?Assim como nesta camisa, aqueles nomes, não são os nossos nomes reais. E sem representatividade, a gente tem menos visibilidade. Então, o recado é:#BotaElasNoJogo!” disse Maria Eduarda em uma publicação em seu Instagram.
O Bolavip Brasil confirmou que a prática não só frusta as atletas, mas também é motivo de insatisfação dentro dos clubes de futebol. Até hoje, é difícil encontrar sites especializados emdados e estatísticas de performance, ouvalores de mercado relacionados a jogadoras defutebol.Uma amostra da árdua – e já conhecida – batalha por mais apoio e reconhecimento de mulheres dentro da modalidade.